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28/12/2021 - 18:54 | Atualizada: 29/12/2021 - 17:43

Mato Grosso não exigirá receita médica para imunizar crianças

Está aprovada a vacinação contra a Covid-19 de crianças entre 5 e 11 anos em Mato Grosso. A decisão foi oficializada nesta terça-feira (28) pela Resolução nº 166 da Comissão Intergestores Bipartite (CIB-MT), 

De acordo com o documento, a vacinação de crianças desta faixa-etária ocorrerá com o acompanhamento de pais ou responsáveis. Para fins de registro, deverá ser exigido um documento oficial de identificação da criança e não será necessária a apresentação de prescrição médica para o ato da vacinação.

Contudo, a vacinação deste público só terá início após o envio de doses específicas pelo Ministério da Saúde e emissão de nota técnica referente à aplicação.

“Mato Grosso segue a recomendação do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e aprova a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos de idade. Mesmo que não haja alta letalidade por Covid-19 no público infantil, as crianças transmitem o vírus. Por isso, é muito importante que as nossas crianças estejam imunes a esse vírus para que tenhamos taxas cada vez menores de transmissão e, consequentemente, de letalidade”, explicou o secretário de Estado de Saúde e presidente da CIB-MT, Gilberto Figueiredo.

A vacinação poderá ocorrer em qualquer unidade de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS), contudo, as gestões municipais têm autonomia para definir a dinâmica dos locais de aplicação.

A Resolução ainda orienta que todos os pontos de vacinação deverão observar grupos etários e o esquema vacinal aplicável no momento da administração da dose.

Governo federal tenta dificultar
A decisão de Mato Grosso segue orientação de especialistas e difere do anunciado pelo Ministério da Saúde, que ainda insiste na exigência de prescrição médica para imunizar crianças contra a Covid-19. a imunização infantil é obrigatória no Brasil desde 1990. 

Apesar da obrigatoriedade o Ministério da Saúde iniciou uma consulta pública aberta ao público em geral, porém as perguntas foram elaboradas de forma a obrigar os participantes a ratificarem a exigência de prescrição médica. Descabida, política e tendenciosa a consulta é contestada por cientistas.
 
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