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26/11/2021 - 13:59 | Atualizada: 27/11/2021 - 11:40

Três suspeitos são presos por extorsão depois de denunciados por ''concorrentes'' do jogo do bicho

A Polícia Civil em Cáceres registrou uma ocorrência curiosa.

Três homens, entre eles um policial militar da reserva remunerada, foram presos pela Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Polícia, na terça-feira (23.11), em Cáceres (225 km a oeste de Cuiabá), acusados de extorquirem pessoas envolvidas em jogos de azar.

Os suspeitos de 50, 36 e 20 anos, foram autuados em flagrante pelos crimes de associação criminosa e extorsão. Na ação foram apreendias 5 máquinas de jogos com carregadores, 4 celulares, diversos bilhetes de aposta no jogo do bicho e um veículo Voyage.

As diligências iniciaram após acionamento para apurar uma 'associação' que havia determinado, mediante grave ameaça e afirmando pertencer a uma facção criminosa, que as vítimas deveriam vender somente jogos do bicho para esta, caso contrário, teriam de fechar as portas ou poderiam ser mortos.

No entanto, as vítimas conseguiram memorizar a placa do veículo usado pelos suspeitos, sendo repassada à Polícia Civil que conseguiu realizar a abordagem dos envolvidos nas proximidades do local da extorsão.

Com eles foram apreendidos celulares, máquinas e bilhetes usados nas apostas dos jogos do bicho. Os três foram conduzidos até a delegacia, interrogados pelo delegado Wilson Souza Santos, e autuados em flagrante por associação criminosa e extorsão.

Conforme Wilson Souza Santos, durante a lavratura do procedimento os investigadores encontraram mais uma vítima. “Os indícios apontam que o intuito da associação era o domínio do jogo do bicho na cidade de Cáceres”, destacou o delegado.

A assessoria de imprensa da PM não informou qual foi o posicionamento das autoridades policiais em relação às vítimas, operadores do jogo do bicho, 

Contravenção penal
O jogo do bicho é contravenção penal prevista na Lei das Contravenções Penais prevista (Decreto-Lei 3.688 de 1941). As penas podem ser de prisão simples, pelo período de no máximo cinco anos, e multa.
 
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