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18/11/2021 - 10:19 | Atualizada: 18/11/2021 - 19:20

Cenário favorece Sergio Moro. Lula e Bolsonaro poderão desistir da disputa?

O apoio do partido Democrata norte-americano a Sergio Moro refletirá, em breve, no noticiário das principais emissoras de televisão, revistas e sites brasileiros.

A expectativa é que as próximas pesquisas já apontem Moro com dois dígitos, 10% ou mais. A polarização Lula/Bolsonaro é artificial. Bolsonaro sequer deveria aparecer nas pesquisas, pois não está filiado a nenhum partido. 

A recepção a Lula na Europa é um recado para Bolsonaro, para evidenciar seu isolamento internacional.

EUA e Europa vão apoiar a candidatura de Sergio Moro, que representa equilíbrio, respeitos às leis e contratos. Justamente por respeitar as leis, Moro defenderá pautas caras a ambos, como o combate ao desmatamento e compromisso com as metas ambientais.  A aproximação de Afonso Celso Pastore reforça o compromisso com o neoliberalismo econômico 'responsável'. A pauta social ganhará destaque no programa de Sergio Moro, e a defesa de minorias será incluída. Não faltará dinheiro para a campanha morista.

 

O Brasil precisa de pessoas honestas e especialistas capacitados que, juntos, pensem em soluções para resolver os problemas do país, como o combate à fome, a geração de emprego e a responsabilidade fiscal.https://t.co/NTZspTYIIn

— Sergio Moro (@SF_Moro) November 18, 2021

O apoio das grandes potências a Sergio Moro irritou Ciro Gomes, que reagiu raivosamente à filiação do ex-juiz. A tendência é que a disputa presidencial em 2022 tenha como protagonistas Ciro e Moro, daí a reação do primeiro.

Lula, com quase 80 anos, está com a saúde frágil. Seu papel tem sido o de reposicionar o PT no cenário político para, lá adiante, indicar seu escolhido para disputar a presidência. Bolsonaro não conseguirá decolar e, o que aumenta a possibilidade de desistir da disputa e sairá atacando o TSE, as urnas e 'os comunistas'.

Não há nada mais alienado do que culpar o 'comunismo', o bicho-papão surrado usado para mobilizar a militância radical bolsonarista. Jair Bolsonaro está ciente que esse argumento não vai colar contra Sergio Moro.
 
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