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31/10/2021 - 12:27 | Atualizada: 31/10/2021 - 12:35

PERSEGUIDO, LUIZ RICARDO MIRANDA DEIXA O PAÍS SOB PROTEÇÃO DA POLÍCA FEDERAL

Na última quinta-feira, 28, o ex-chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Luís Ricardo Miranda, deixou o país sob proteção do programa de proteção a testemunhas, da Polícia Federal. Ele, junto com seu irmão o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), denunciaram na CPI da Covid o esquema de propina envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin.

“Meu irmão sofreu outros tipos de ameaça que o deixaram preocupado e decidiu ingressar no programa de proteção a testemunhas. Ele não quis me contar que outro tipo de ameaça tem recebido, mas, por causa delas, decidiu participar do programa”, disse o deputado federal.

Segundo Luís Miranda, o irmão não teria nem lhe dito que sairia do país, porque “conhece minha personalidade, ele sabe que eu iria pra cima desses caras”. Ele ainda disse que sua família estava preparando uma homenagem a Ricardo pelo Dia do Servidor, mas souberam que ele tinha sido exonerado do Ministério da Saúde.

“Ele fez uma denúncia e, em vez de receber reconhecimento, sofreu perseguição. Acertamos em levar a denúncia à Polícia Federal e erramos ao levá-la ao presidente. […] Em nenhum momento eles defenderam os denunciantes, mas sim à empresa corrupta que já deu prejuízo de R$ 20 milhões. Por que o Bolsonaro nunca tomou uma providência em relação à denúncia?”, argumentou o deputado.

Em junho deste ano, os irmãos Miranda disseram a CPI da Covid que havia um sistema de propina envolvendo a compra da vacina Covaxin e que o presidente, Jair Bolsonaro, sabia de tudo.

 
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