Dólar dispara e é cotado a R$ 5,71 após debandada de secretários de Guedes
O mercado financeiro reagiu mal hoje (22) ao pedido de demissão de quatro secretário do Ministério da Economia na quinta-feira.
O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, a secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas, e o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araujo, discordaram da manobra na Câmara que incluiu na PEC dos Precatórios uma 'gambiarra' para liberar R$ 83 bilhões no orçamento, a fim de bancar o custo dos R$ 400 para beneficiados do Auxílio Brasil.
O que azedou de vez o mercado foi a promessa de Bolsonaro de conceder uma espécie de 'auxílio-caminhoneiro' para 750 caminhoneiros autônomos.
A equipe de Paulo Guedes entende que pode ser legalmente responsabilizada no futuro pelo estouro do teto de gastos.
Nesta sexta-feira (22) o mercado financeiro reagiu mal e o dólar opera acima de R$ 5,70. Às 10h07, a moeda norte-americana subia 0,89%, cotada a R$ 5,7155. Na máxima do dia até o momento, chegou a R$ 5,7155 – uma alta de mais de 10% no acumulado do ano.
A bolsa de valores de São Paulo, a B3, volta a operar em queda em meio aos temores de piora nas contas públicas. Às 10h05, o Ibovespa recuava 0,28%, a 107.434 pontos. Veja mais cotações.
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