Na maior operação ambiental em MT, prejuízo de garimpeiros passa de R$ 20 milhões
Agentes da Polícia Federal, Ibama e Funai destruíram neste domingo (17) seis pás carregadeiras utilizadas por garimpeiros para extrair ouro ilegalmente na Terra Indígena Sararé, Garimpo “Babalu” e Cooper Pontes, na região de Pontes e Lacerda, na segunda fase da Operação Alfeu III. O prejuízo para os garimpeiros nesta data supera R$ 3 milhões.
Na fase anterior, realizada no período de 28/09 a 01º de outubro, foram localizadas 21 escavadeiras hidráulicas, das quais 19 foram inutilizadas e duas foram destinadas a instituições públicas. Foram inutilizados ainda 3 veículos de passeio, 1 quadriciclo, 3 motos e 80 motores estacionários, 4 barcos, insumos, e toda a estrutura utilizada na atividade ilegal. Ocorreu ainda a prisão de uma pessoa em razão do porte ilegal de arma de fogo e com ela foi apreendido ouro proveniente da exploração ilegal.
Considerando as duas últimas fases da Operação Alfeu III, o prejuízo para os garimpeiros é avaliado em R$ 20 milhões. Deste montante, R$ 13 milhões correspondem ao valor das pás carregadeiras destruídas ao longo da operação.
Em março deste ano, foi cumprida a determinação judicial expedida pela 2ª Vara Federal de Cáceres, para desocupar o garimpo na Terra Indígena Sararé. No entanto através de imagens de satélite a PF constatou que a região continua a ser degradada, necessitando assim, nova intervenção policial no local.
(19:07 h) - O delegado da Polícia Federal Roberto Moreira da Silva Filho informa que o prejuízo total para os garimpeiros é estimado em R$ 20 milhões. O valor foi atualizado no título e no texto desta reportagem.
Segundo o delegado, o garimpo ilegal destruiu mais de 1.500 hectares, equivalente a 1.900 campos de futebol.
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