Anvisa não vê relação entre morte de adolescente e vacina e recomenda continuidade da imunização de adolescentes
Após receber a visita de cortesia do ministro da Saúde Marcelo Queiroga, que suspendeu a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos no Brasil, a Anvisa divulgou nota. Segundo a agência, está em investigação o caso da morte de uma adolescente referente de 16 anos após aplicação da vacina da Pfizer. A Agência foi informada em 15/09 que em 02/09 ocorreu uma reação adversa grave em uma adolescente após uso da vacina contra a Covid-19.
No momento, não há uma relação causal definida entre este caso e a administração da vacina, ressalta a Anvisa. Os dados recebidos ainda são preliminares e necessitam de aprofundamento para confirmar ou descartar a relação causal com a vacina.
A Anvisa informa que já iniciou avaliação e a comunicação com outras autoridades públicas e adotará todas as ações necessárias para a rápida conclusão da investigação. Entretanto, com os dados disponíveis até o momento, não existem evidências que subsidiem ou demandem alterações nas condições aprovadas para a vacina.
Além de estabelecer contato com as sociedades científicas, a fim de intensificar a identificação precoce dos casos de eventos adversos graves pós-vacinação de adolescentes, a Anvisa realizará reunião com a empresa Pfizer e os responsáveis pela investigação do caso no Estado e CIEVS Nacional para obter mais informações.
A Anvisa ressalta que todas as vacinas autorizadas e distribuídas no Brasil estão sendo monitoradas continuamente pela vigilância diária das notificações de suspeitas de eventos adversos.
Os dados gerados com o avançar do processo vacinal em larga escala são cuidadosamente analisados em conjunto como outras autoridades de saúde. Até o momento, os achados apontam para a manutenção da relação benefício versus o risco para todas as vacinas, ou seja, os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos.
A Anvisa afirma que, com os dados disponíveis até o momento, não existem evidências que subsidiem ou demandem alterações da bula aprovada, destacadamente, quanto à indicação de uso da vacina da Pfizer na população entre 12 e 17 anos.
"A administração da vacina Comirnaty em adolescentes de 12 anos ou mais está autorizada em vem ocorrendo em diversos países", afirma a nota. São eles: Brasil, União Europeia, Canadá, EUA, Reino Unido e Austrália.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.