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25/08/2021 - 05:37 | Atualizada: 25/08/2021 - 16:23

Reportagem destaca: ‘Bolsonarismo tenta destruir todos os valores da corporação’, diz ex-comandante da PM

O ódio que Bolsonaro desfere começou desde o primeiro dia do seu governo no Palácio do Planalto, e até hoje ele continua contaminando e fazendo mal.

Bolsonaro como incompetente não consegue governar e fazer nada de bom para a população, por isso o seu único recurso é polarizar para tentar mudar o foco de suas mazelas do seu governo, nem que para isso ele tente destruir os valores das corporações das policias militares do país. É o que noticia o Estadão.

O coronel Glauco Carvalho, de 55 anos, disse que o afastamento do coronel Aleksander Lacerda não basta para resolver o caso na PM paulista. “Ele é meu amigo e foi meu aluno no Curso Superior de Polícia. A despeito disso, fico com a lei e com os princípios de minha instituição. Ele tem de ser punido sob o ponto de vista administrativo e sob o ponto de vista penal militar.” Lacerda foi retirado do cargo na segunda-feira, dia 23, depois de convocar os colegas para o ato bolsonarista de 7 de Setembro, criticar ministros do Supremo Tribunal Federal e chamar o governador João Doria (PSDB) de “cepa indiana”. Carvalho, que chefiou o Comando de Policiamento da Capital e passou para a reserva há seis anos. Eis sua entrevista.

O que significa para a Polícia Militar um caso como o do coronel Aleksander?

É preciso diferenciar oficial da ativa do oficial da reserva. O da reserva, até certos limites, pode se manifestar, ter vida partidária. O da ativa tem limitações severas em decorrência do papel na sociedade e por ele portar armas. Tratando-se de um oficial da ativa, o fato é de gravidade extrema. Quero salientar que o coronel Aleksander é meu amigo. Foi meu aluno no Curso Superior de Polícia; é um bom oficial. A despeito disso, fico com a lei, com os princípios e os valores da instituição. Ele tem de ser severamente punido sob o ponto de vista administrativo e sob o ponto de vista penal-militar. Se não, vamos instalar a balbúrdia na instituição. O Brasil está de ponta-cabeça. É surreal. E vejo coronéis querendo contemporizar... A tropa precisa ver que o bumbo bate no pé direito. O procedimento administrativo tem de ser célere. Fosse em outras épocas, ele estaria preso hoje ou amanhã para dar exemplo para a tropa.
 
 
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