Lira ''se acerta'' com Bolsonaro e agora defende a PEC do voto impresso
O presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) teria negociado com o governo federal a manutenção do fundão eleitoral de R$ 5,7 bilhões em troca de defender a aprovação do voto impresso.
Na semana passada Lira defendeu a lisura das urnas eletrônicas, mas hoje demonstrou disposição para colocar a PEC do voto impresso em votação no Plenário, mesmo que a comissão especial não vote o relatório.
Lira, um dos maiores expoentes do Centrão, sabe pressionar o Presidente. Este, acuado pela CPI da Pandemia e as últimas decisões do STF e TSE, está disposto a engolir as críticas ao gasto absurdo de quase 6 bilhões de reais destinados aos partidos em 2022.
Para se tornar réu, a Câmara precisa aprovar antes. Bolsonaro está inteiramente nas mãos de Lira e de Ciro Nogueira. Rasteja e esbraveja contra os Tribunais Superiores, usa o filho Eduardo para criar uma 'CPI do TSE'.
Segundo diálogos nos bastidores, no tempo devido Jair Bolsonaro será descartado pelo Centrão, que o deixará nu, entregue à própria sorte.
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