Jair Bolsonaro diz que não está 'nem aí', mas a conta está chegando
Bolsonaro 'cagou' para a CPI, a pandemia e os 530 mil mortos, mas a conta está chegando.
Acuado, com 51% de rejeição, segundo a pesquisa Datafolha, perdendo no segundo turno para Lula, Sergio Moro, Ciro, Mandetta e empatando apenas com João Doria, segundo a pesquisa XP/Ipespe, Jair Bolsonaro está na corda bamba. Tenta equilibrar-se entre o Centrão e a ala militar no governo, com uma bomba prestes a explodir na CPI da Pandemia, o dossiê de Roberto Dias, ex-diretor do Ministério da Saúde. a pesquisa XP/Ipespe mostra ainda que 30% dos brasileiros não votarão nem em Lula, nem em Bolsonaro. Ou seja, o apoio à terceira via tende a crescer ainda mais.
Além do dossiê que contém mensagens sobre a compra de vacinas trocadas pela Casa Civil e Secretaria de Governo, à época comandadas respectivamente por Braga Neto e Luis Eduardo Ramos, quatro informantes da CPI têm municiado a oposição com documentos comprometedores em troca de não serem convocados a depor.
O termômetro das redes sociais está aquecendo diariamente, com pedido de impeachment do presidente Bolsonaro. Dia 12 de setembro serão realizados atos pró-impeachment, com união da oposição. No dia 3 de outubro serão realizados atos de apoio a Sergio Moro na Avenida Paulista, em São Paulo, e em Brasília.
Moro aparece com 9% de intenção de votos na pesquisa Datafolha, sem nenhuma campanha. Se confirmar pré-candidatura, vai crescer.
O desespero de Bolsonaro é percebido na elevação de tom das bravatas que cospe no cercadinho para apoiadores. Perdeu o discurso de honestidade.
A banda honrada das Forças Armadas, que serve o Estado e não o governo, sabe o papel que lhe cabe na história.
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