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05/07/2021 - 09:20 | Atualizada: 06/07/2021 - 10:02

Mensagem de Dominguetti cita venda de vacinas para Mato Grosso

Mensagens de Whatsapp do celular de  Luiz Paulo Dominguetti Pereira, o PM que teve o celular apreendido na CPI da Saúde, citam venda de imunizantes da AstraZeneca para Mato Grosso.

As mensagens apontam ainda negociações com os estados do Amapá, Piauí e Amazonas.

O governo de Mato Grosso esclarece que recebeu em março uma proposta da Davatti, que se apresenta como representante do fabricante, mas a negociação não foi adiante porque a empresa não apresentou documento que comprovasse a representação.

Luiz Dominguetti disse à CPI da Covid que a comissão paga seria de 0,20 centavos de dólar por dose, mas mensagem no aplicativo citam comissão de 0,25 centavos de dólar.

A AstraZeneca afirmou ao Fantástico que não tem nenhum representante no Brasil. 

Mato Grosso
O Governo de Mato Grosso esclareceu que foi procurado por um representante da empresa Davati Medical Supply, chamado Helder Mello, que encaminhou email para a Casa Civil, em março deste ano, com oferta de vacinas contra a Covid-19 da fabricante Johnson & Johnson.

De acordo com ele, as vacinas seriam oferecidas ao custo de U$ 14 por dose, com prazo de entrega de até 10 dias após a assinatura do contrato. Ainda conforme o email, não seria necessário o pagamento antecipado.

Em resposta à oferta, o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, solicitou a Carta de Representação da empresa com a fabricante.

No entanto, o documento não foi apresentado e o Governo não deu sequência a nenhuma tratativa com a empresa.

Confira a troca de e-mails entre o suposto representante da Davatti e o secretário da Casa Civil mauro Carvalho:
 
  1. Davati 1.jpg
  2. Davati 2.jpg
  3. Davati 3.jpg
 
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