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01/07/2021 - 17:01 | Atualizada: 05/07/2021 - 17:52

PF aponta participação de irmãos Bolsonaro na orcrim das fake news e Moraes abre novo inquérito

O ministro Alexandre de Moraes arquivou o inquérito dos atos antidemocráticos e abriu investigação acerca de organização criminosa que opera divulgando fake news. 

Moraes atendeu pedido da Polícia Federal para seguir novas linhas de investigação. O novo inquérito, que deverá ser distribuído também ao ministro, investigará o recebimento de valores no exterior pelo site Terça Livre e possível lavagem de dinheiro.

De acordo com a PF, alguns dos integrantes do núcleo político que atuariam na organização seriam o senador Flavio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro.

"Em virtude da presença de fortes indícios e significativas provas apontando a existência de uma verdadeira organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político absolutamente semelhante àqueles identificados no Inquérito 4.781, com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito", justificou o ministro.

 "O relatório cita textualmente as seguintes pessoas: Jair Messias Bolsonaro, Tércio Arnaud Tomaz, Eduardo Nantes Bolsonaro, Paulo Eduardo Lopes, Eduardo Carlos Guimarães, Carlos Nantes Bolsonaro, Flávio Nantes Bolsonaro, Alana Passos, Leonardo Rodrigues Barros Neto, Anderson Luis de Moraes, Vanessa do Nascimento Navarro, Paulo Nishikawa, Jonathan Willian Benett".

Moraes, que se coloca como prevento no novo inquérito, determinou o compartilhamento integral das provas colhidas com o inquérito das fake news. Ele manteve a delegada Desisse Dias Rosa, que investigou os atos antidemocráticos, na investigação da organização criminosa. Desta forma ele blinda as provas colhidas e garante o avanço da investigação.

Veja AQUI a íntegra da decisão
 
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