Ministro Queiroga confirma cancelamento do contrato para compra da Covaxin
O ministro Marcelo Queiroga confirmou há poco o cancelamento do contrato para a compra da vacina indicana Covaxin.
A decisão já era esperada. Na última sexta-feira o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo e o irmão dele, deputado Luis Miranda, denunciaram irregularidades no pedido de pagamento antecipado por meio de uma terceira empresa, a Madison, que não consta no contrato.
Hoje somou-se a informação de que na invoice (nota fiscal internacional) constava a cobrança em duplicidade do seguro e transporte da vacina.
O governo Bolsonaro, que deveria agradecer o servidor que impediu o pagamento, determinou abertura de processo administrativo para investigá-lo.
Somente hoje a Precisa Medicamentos pediu à Anvisa autorização para uso emergencial, em caráter experimental, da vacina Covaxin.
O presidente Jair Bolsonaro foi comunicado pelo servidor e pelo deputado Luis Miranda, mas não denunciou o caso à polícia federal. Para o deputado Randolfe Rodrigues, ficou configurada a prevaricação, por isso assinou pedido ao STF a investigação do presidente. A relatora da ação é a ministra Rosa Weber, que imediatamente encaminhou a peça para manifestação da PGR.
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