Apesar disso, Emanuel quer governar MT e já está em campanha
A morosidade do judiciário viabilizou a reeleição de Emanuel Pinheiro, prefeito de Cuiabá. A demora no desfecho da ação em que é réu por suspeita de receber propina do ex-governador Silval Barbosa, o excesso de recursos permitido pela legislação brasileira, resultam em impunidade. É isso que passa para a sociedade a certeza de que o 'crime compensa'.
Apesar do flagrante de Emanuel enchendo os bolsos de dinheiro, das delações, planilhas e provas apresentadas nos autos, o prefeito está em campanha para governador. Usando a 'máquina' da prefeitura, faz aparições marqueteiras em inaugurações, articula apoios políticos e ataca adversários.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, Emanuel Pinheiro foi filmado enchendo os bolsos com R$ 50 mil em dezembro de 2013, quando 'dirigiu-se até ao gabinete de Sílvio Cezar Corrêa Araújo, localizado na governadoria do Estado de Mato Grosso, ocasião na qual recebeu, a título de propina, a quantia de R$ 50 mil reais'.
Segundo consta na delação homologada do ex-governador Silval Barbosa, foi negociada a propina de R$ 600 mil para cada deputado, 'como forma de garantir governabilidade e a aprovação das contas do governo, o qual seria honrado em 12 parcelas iguais e sucessivas de R$ 50 mil'.
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