Extra pago a desembargadores de MT chega a R$ 274 mil; para ONG, isto é "corrupção institucional"
Reportagem no jornal O Estado de São Paulo nesta quarta-feira (20) mostra que a farra dos penduricalhos continua de vento em popa no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
Segundo a reportagem, a ONG Transparência Internacional (TI), vê o pagamento de altos valores no Judiciário como uma forma de corrupção institucionalizada.
"O ponto central nisso é que essas excrescências, privilégios extraordinários e indecentes, que vimos corriqueiramente e aparecem a partir de investigações, são aberrações sistêmicas de corrupção. E corrupção institucional. Elas têm um manto de legalidade, mas corrompem a natureza da coisa pública", segundo Bruno Brandão, diretor executivo da TI no Brasil.
O 'Estadão' cita o exemplo do contracheque de verbas extras do desembargador Mario Kono em dezembro de 2020, de R$ 274 mil. A remuneração base é de R$ 35,5 mil. O pagamento de dezembro veio de 'penduricalhos' e vantagens extras aprovadas pela Corte.
Outro lado
O TJMT , por meio da assessoria de imprensa, disse para o Caldeirão Político que não vai comentar a reportagem.
Veja abaixo o levantamento da TI com demonstrativo dos valores extras recebidos pelos desembargadores de Mato Grosso em dezembro de 2020:
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