18/11/2020 - 18:04
A diretoria da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nessa 3ª feira (17.nov.2020) medida para simplificar o procedimento de análise de dados e registro de vacinas contra a covid-19 no país.
A norma foi publicada nesta 4ª feira (18.nov) no Diário Oficial da União. Permite que a análise dos dados referentes aos imunizantes contra a doença causada pelo novo coronavírus sejam apresentados conforme forem gerados, e não de uma vez só, para solicitação de registro. O procedimento é chamado de submissão contínua. Além disso, a agência se comprometeu a analisar as informações em 20 dias. Eis a íntegra.
A iniciativa havia sido anunciada pela agência em 29 de setembro, mas começa a valer nesta 4ª feira (15.nov).
“A partir da adoção desse procedimento, não será preciso aguardar a disponibilização de todos os dados e documentos técnicos, bem como o preenchimento dos requerimentos regulatórios, para realizar a submissão do registro junto à Anvisa. Ou seja, conforme os dados forem gerados, estes deverão ser apresentados à agência de modo que o processo regulatório seja agilizado”, informou a Anvisa na ocasião.
A norma, no entanto, está restrita a imunizantes que estejam na fase 3 da testagem clínica (leia mais abaixo). Se enquadram nessa condição no país as vacinas desenvolvidas por Oxford, Pfizer, Sinovac e Johnson & Johnson. As informações são do Poder360.
De acordo com a Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em São Paulo, as pesquisas clínicas costumam ter 4 fases: