12/06/2020 - 09:25 | Atualizada: 12/06/2020 - 09:58
Triste vermos famílias perdendo entes queridos para a pandemia do coronavírus, o mais revoltante é vermos governantes agindo como genocidas.
Alguns podem não concordar, outros sim, isso é de menos, o que importa são vidas, cada um tem sua história, tem CPF, tem nome e não pode ser tratado apenas como número, de maneira desrespeitosa por aquele que deveria ser o primeiro a dar exemplo de dignidade, respeito, empatia e principalmente amor ao próximo.
Infelizmente, as autoridades e militantes que não acreditam, só vão acreditar quando o coronavírus atingir um membro de suas famílias, ai vai ser a hora do desespero, de chorar, ficar indignado, taxar este ou aquele de irresponsável.
Enquanto isso não acontecer, continua a guerrinha nas redes sociais e Whatsapp, que ciclano, fulano morreu de uma coisa e falaram que era do coronavírus, uma forma de negar a doença. Isso já virou normal entre os negacionistas/terraplanistas, até a doença entrar nas suas casas e ceifar vidas. Então, até lá, a doença é comuna.
Aqui lembro das afirmações do então ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que alertou o Brasil sobre meses duros à frente.
No Congresso Nacional, Mandetta disse que a situação é muito séria, que estamos numa guerra contra a covid-19.
O senador Major Olímpio, líder do PSL no Senado, que estava presente, afirmou ao site O Antagonista que “não era chute” do então ministro.
“Ele estava dando um prognóstico como profissional da saúde. Infelizmente, ainda temos, portanto, pelo menos mais dois meses de incertezas e agonias. E, até aqui, os homens não se diferenciaram dos meninos. Os meninos continuam sendo meninos, com comportamentos irresponsáveis com o país.”