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18/05/2012 - 09:26

Sociedade reforça pressão popular pelo fim dos 14º e 15º salários

A resistência dos deputados em votarem o projeto de lei, já aprovado pelo Senado, que extingue os 14º e 15º salários recebidos por parlamentares do Congresso Nacional, aliado à mesma farra praticada em diversas casas legislativas Brasil afora, levou entidades da sociedade civil a injetarem pressão contra tais benesses. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por exemplo, vai ingressar com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal questionando a legislação de Pernambuco que permite o pagamento das remunerações extras aos deputados estaduais. Na próxima reunião com os 81 conselheiros federais, em junho, a entidade colocará na mesa uma proposta de ação semelhante, só que desta vez mirando o Congresso.

“Existe uma possibilidade muito grande de ingressarmos também contra os salários em âmbito federal, dependerá da análise interna que faremos na reunião com os conselheiros. Começaremos por Pernambuco porque fomos provocados pela seccional de lá”, destaca Ophir Cavalcante, presidente da OAB. Na internet, a jornalista e apresentadora Maria Paula decidiu liderar uma mobilização contra o privilégio dos deputados. “Vou usar todos os meios disponíveis, meu Twitter, minhas crônicas, para divulgar esse absurdo, porque sei que a minha indignação é a indignação da maior parte da população. Juntos, temos mais forças para fazer atos de desagravo, protestos e o que mais for preciso”, afirma Maria Paula. Ela postou pelo Twitter a mensagem: “Estou com o Correio Braziliense. Deputados receberem 14º e 15º salários é uma vergonha.#AbaixoAMordomia”. O ator Welder Rodrigues replicou “14º e 15º CHEGA#AbaixoAMordomia” e a atriz Elisa Lucinda também anunciou apoio à campanha.
 

 
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