Os líderes partidários decidiram, há pouco, que a único dispositivo da reforma política que a Câmara poderá votar nesta tarde será a coincidência de mandatos eletivos: deputados, senadores, vereadores e os cargos executivos: presidente da República, governadores e prefeitos.
Os líderes também decidiram que não será votado esse item como previsto no relatório apresentado pelo deputado Henrique Fontana (PT-RS) e, sim, a proposta de emenda à Constituição (PEC) 3/99, que já foi aprovada em comissão especial.
Relator frustrado
O relator da reforma, Henrique Fontana, se disse frustrado com a reunião de hoje, pois ele esperava começar a votação pelo financiamento público de campanha como estava em seu relatório. “Infelizmente, a decisão dos líderes foi de não votar a reforma política ampla como o Brasil precisa. Não houve concordância para dar urgência para o projeto de lei (do financiamento público). Eu defendi que a bancada que tivesse a posição contrária, apresentasse emenda para mudar o relatório. Infelizmente, o Parlamento faltou com o compromisso de votar a reforma politica.