Pedro Simon disse, ao final da reunião que o Brasil vive uma polarização entre PSDB e PT já há muito tempo. Foram oito anos de Fernando Henrique, oito anos de Lula e agora vamos para quatro anos de Dilma, são quase 20 anos. É bom que surjam alternativas, assinalou o senador gaúcho.

Eduardo Campos afirmou que “precisamos montar canteiros de obras e não palanques”.

O deputado Beto Albuquerque, líder do PSB,limitou-se a dizer eu o  encontro: “foi um papo político sobre o futuro”.

O governador de Pernambuco minimizou, em Brasília, a declaração da presidente sobre “compromisso dos aliados” e comentou os investimentos de R$ 3,1 bilhão para seu Estado.

“Nem eu nem a presidente somos dados a dizer as coisas pela metade”, disse Campos sobre a declaração da presidente de que precisa de ”compromisso dos aliados”.

Na avaliação de Eduardo Campos tem sido tradição do PSB e da sua formação tratar das questões políticas em torno de projetos, valores e ideias. “Compromissos pessoais são típicos das relações pessoais”, disse, ao aproveitar para criticar “a velha política” que se dá “em torno de pessoas”.

Segundo Campos, “o importante é que cada um faça um esforço de integração de recursos para fazer as obras, não ficar discutindo quem fez e quem não fez”.” Tudo isso é feito com dinheiro do povo, do contribuinte, a sociedade é quem paga tudo isso”.

Presidente nacional do PSB e provável candidata a presidente da República em 2014, Campos tem reiterado que o Brasil precisa antes “ganhar 2013”.