A Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), informou nesta segunda-feira (6/10) que o caso suspeito de intoxicação por metanol em Peixoto de Azevedo foi descartado após análise técnica do prontuário e dos exames laboratoriais da paciente.
O paciente estava sob os cuidados do Hospital Regional de Peixoto de Azevedo e os resultados laboratoriais são incompatíveis com intoxicação por metanol. Portanto, o caso foi descartado para fins de vigilância epidemiológica.
Na última semana, o Cievs publicou um Comunicado de Risco para os profissionais de saúde de Mato Grosso sobre a
intoxicação por metanol, devido à ocorrência de um surto associado a bebidas alcoólicas, para sintomas, exames essenciais e protocolos de tratamento.
O cenário exige uma resposta coordenada e um sistema de vigilância ágil para a detecção precoce de surtos.
Emergência
A intoxicação por metanol é uma emergência médica de extrema gravidade. A substância, quando ingerida, é metabolizada no organismo em produtos tóxicos (como formaldeído e ácido fórmico), que podem levar à morte.
Os principais sintomas da intoxicação são: visão turva ou perda de visão (podendo chegar à cegueira) e mal-estar generalizado (náuseas, vômitos, dores abdominais, sudorese).
Em caso de identificação dos sintomas, busque imediatamente os serviços de emergência médica e contate pelo menos uma das instituições a seguir:
Disque-Intoxicação da Anvisa: 0800 722 6001;
CIATox da sua cidade para orientação especializada (
veja lista aqui);
Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo (CCI): (11) 5012-5311 ou 0800-771-3733 – de qualquer lugar do país;
É importante identificar e orientar possíveis contatos que tenham consumido a mesma bebida, recomendando que procurem imediatamente um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequado.
A demora no atendimento e na identificação da intoxicação aumenta a probabilidade do desfecho mais grave, com o óbito do paciente.