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SOB FORTE VIGILÂNCIA: Bolsonaro deixa prisão domiciliar para ir ao hospital

14/09/2025 - 10:10

Redação

Condenado na última quinta-feira (11) a mais de 27 anos de prisão em regime fechado, o ex-presidente Jair Bolsonaro deixou a prisão domiciliar na manhã deste domingo (14) para ir ao Hospital DF Star, em Brasília, onde passa por procedimentos para remover lesões na pele. 

A ida de Bolsonaro à unidade de saúde foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impôs limite para a permanência do ex-presidente no local. Segundo a decisão, Bolsonaro deve retornar à sua residência assim que os procedimentos forem concluídos. 

Bolsonaro foi levado ao hospital em um comboio da Polícia Federal (PF), sob forte vigilância. O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), que acompanha o ex-presidente, ficou desesperado com o aparato policial utilizado no transporte de seu pai até o DF Star e reclamou através das redes sociais. 

"Um comboio com mais de 20 homens armados de fuzis ostensivamente, acompanhados de mais de 10 batedores, reduzindo a velocidade da bem abaixo da permitida na via, apenas para promover a humilhação de um homem honesto. Já no hospital, homens fardados e armados vigiam como se um senhor de 70 anos pudesse fugir por uma janela, assim como fazem em sua prisão domiciliar. Fica claro: o objetivo é fragilizá-lo, expô-lo e ofendê-lo, em nome da tal 'missão dada, missão cumprida' - até mesmo durante uma cirurgia! Isso é método de abate!", escreveu. 

Bolsonaro condenado 

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão (24 anos e 9 meses de reclusão e 2 anos e 6 meses de detenção), pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, com um placar de 4 votos a 1, pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, formação de organização criminosa, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

Prevista para a sexta-feira (12), a dosimetria da pena foi realizada ainda nesta quinta (11), pondo fim ao julgamento, logo após os cinco ministros daquele colegiado, Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux, analisarem as bases legais para o estabelecimento do número de anos que constará na sentença. O ex-presidente também foi condenado a pagar 248 salários-mínimos (em valores da época em que o crime foi cometido)

Tendo em vista que a condenação à prisão foi maior do que 8 anos, Bolsonaro terá que começar a cumprir a pena em regime fechado após a análise do único recurso possível, os embargos de declaração, que não têm potencial para alterar a sentença. 


 

 

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