Gilberto Kassab onfirmou Lula é hoje o favorito para 2026. Em entrevista ao jornal O Globo, repercutida pelo UOL nesta sexta-feira, 8 de agosto de 2025, o presidente nacional do PSD afirmou que, se a eleição fosse agora, o petista se reelegeria, e avaliou que Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) só entraria na corrida pelo Planalto com “quase certeza” de vitória e com apoio explícito de Jair Bolsonaro (PL).

Bastidores do xadrez Kassab

O movimento veio depois de um almoço na quinta (7) com Lula (PT). Com o PSD no comando de três ministérios e capilaridade em várias capitais e municípios médios, Kassab amplia sua barganha e consolida uma rota preferencial com o Planalto. O gesto reorganiza o centro e empurra a direita a resolver sua própria disputa de hegemonia.

Tarcísio na segurança, PSD no terreno

Kassab avaliou que Tarcísio é competitivo, porém tende a ficar no Bandeirantes, onde a reeleição é considerada mais confortável. A leitura interna é que lançar o governador sem a unidade plena da direita e sem guarida do centro seria um salto no escuro. Por isso, a ordem prática é manter o campo preparado enquanto se mede, pesquisa a pesquisa, a tal “quase certeza”.

Palanques com o PT, Nordeste e Rio no radar

Antecipando o cenário, o PSD abriu tratativas para compor palanques com o PT No Nordeste, acordos já citados por dirigentes preveem apoio a governadores petistas e espaço para o PSD em vagas ao Senado. No Rio, o eixo passa por Eduardo Paes, peça central para a coalizão de Lula e para a estratégia de Kassab no Sudeste.

O silêncio que fala

Na mesma entrevista, Kassab não citou Ratinho Júnior (PR) nem Eduardo Leite(RS) como presidenciáveis, apesar de já ter flertado com esses nomes no passado. O recado é simples, em 2026 o PSD prioriza resultado e território, não uma aventura nacional sem lastro. Em bom português político, o PSD lulou.