15/07/2025 - 18:53
Redação
Para além de Eurípedes Gomes de Macedo Júnior (foto em destaque), ex-presidente do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), outras 18 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) por lavagem de dinheiro.Entre elas, estão, em sua maioria, familiares próximos do ex-presidente.
Confira;Eurípedes Gomes de Macedo Júnior, ex-presidente do PROS e apontado como líder do esquema, denunciado por lavagem de dinheiro.
Ariele de Oliveira Coimbra Macedo, esposa de Eurípedes, responderá pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Jhennifer Hannah Lima de Macedo, advogada e filha de Eurípedes, foi denunciada por falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita e lavagem de dinheiro.
Giovanna Yule Lima de Macedo, também advogada e filha de Eurípedes, é acusada de apropriação indébita e lavagem de dinheiro.
Maria Aparecida dos Santos, mãe de Eurípedes, foi denunciada por organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Fabrício George Gomes dos Santos, irmão de Eurípedes e tesoureiro do Pros, responderá por organização criminosa, apropriação indébita e lavagem de dinheiro.
Kelle Pereira da Silva Dutra, esposa de Fabrício, foi denunciada por organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Cíntia Lourenço da Silva, ex-tesoureira da FOS, é acusada de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita e lavagem de dinheiro.
Alessandro Sousa da Silva, conhecido como “Sandro do Pros” e ex-secretário-geral do partido, foi denunciado por lavagem de dinheiro em sua candidatura laranja.
Epaminondas Domingos do Nascimento Júnior, empresário do ramo gráfico, responderá por apropriação indébita, peculato eleitoral e lavagem de dinheiro.
Weslley Moraes, também empresário do ramo gráfico, foi denunciado por apropriação indébita e lavagem de dinheiro.
Karen Lucia Santos Rechmann, apontada como candidata “laranja”, é acusada de falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro.
Luiz Antonio Senna Catarcione, que atuou como um falso coordenador de campanha, foi denunciado por peculato eleitoral, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro.
Rogério Valdeci de Lima, empresário e proprietário de uma empresa de eventos, responderá por peculato eleitoral e lavagem de dinheiro
Jeisilene Lopes Moreira dos Santos, funcionária do PROS e utilizada como “laranja”, foi denunciada por organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Chen Rezi Rampa Benício Backtivedanta, identificado como um dos operadores do esquema, foi denunciado por organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Davi de Almeida Barros, motorista e “laranja”, responderá por organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Wanderson da Silva Lopes, funcionário do PROS e também “laranja”, foi denunciado por organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Modus operandi
De acordo com a denúncia do MPE, a organização operava em três núcleos distintos e interligados:
Núcleo familiar: comandado por Eurípedes, sua esposa Ariele de Oliveira Coimbra Macedo, suas filhas Jhennifer Hannah e Giovanna Yule, e sua mãe, Maria Aparecida dos Santos.Este núcleo seria o principal beneficiário dos desvios, utilizando empresas de fachada, como a GFAX Assessoria, para adquirir bens e ocultar o patrimônio ilícito. A investigação aponta que a família usava os recursos para comprar carros de luxo e manter um plano de saúde empresarial.Núcleo operacional: formado por pessoas de confiança que ocupavam cargos-chave no partido e em suas fundações, como a Fundação da Ordem Social (FOS).Este grupo era responsável por executar as fraudes, como a simulação de serviços, a aprovação de despesas fictícias e a operacionalização das candidaturas laranjas.Núcleo empresarial: composto por empresas de fachada e “laranjas” que emprestavam seus nomes e contas bancárias para movimentar o dinheiro desviado.A denúncia cita a utilização de gráficas, autoescolas e assessorias que não possuíam capacidade operacional para os serviços contratados, mas recebiam vultosos valores do partido.Um dos métodos mais comuns, segundo o MP, era a “rachadinha”. Funcionários do partido ou de empresas ligadas ao esquema recebiam salários ou pagamentos por serviços e devolviam parte dos valores aos líderes da organização.
A denunciada Giovanna Yule, filha de Eurípedes, por exemplo, é acusada de receber R$ 95.500,00 como funcionária da FOS e devolver parte do dinheiro para a então tesoureira, Cíntia Lourenço da Silva.A denúncia do Ministério Público Eleitoral imputa uma série de crimes aos 19 envolvidos. A lista inclui desde o líder do esquema até operadores financeiros e “laranjas”.
Fonte: Metropoles
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