O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou há pouco o pedido da defesa do general Walter Braga Netto para que os interrogatórios dos réus da trama golpista não sejam transmitidos ao vivo pela TV Justiça.
Os depoimentos são realizados presencialmente na sala da Primeira Turma da Corte. Braga Netto vai depor por videoconferência.
O militar da reserva e vice na chapa de Bolsonaro em 2022 está preso desde dezembro do ano passado sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado e tentar obter detalhes dos depoimentos de delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid.
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De hoje a sexta-feira (13), Alexandre de Moraes vai interrogar o ex-presidente Jair Bolsonaro, Braga Netto e mais seis réus acusados de participarem do "núcleo crucial" de uma trama para impedir a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o resultado das eleições de 2022.
Destaques do depoimento de Mauro Cid
Mauro Cid afirma que Bolsonaro recebeu o hacker Walter Delgatti e Carla Zambelli para tratar da hipótese de fraudes nas urnas;
Jair Bolsonaro editou a minuta do golpe pessoalmente. Documento previa a PRISÃO DO MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES, entre outros do Supremo, além de membros do Congresso Nacional. Após a edição, apenas a prisão de Alexandre de Moraes foi mantida;
Bolsonaro era atualizado diariamente por Braga Netto sobre as manifestações em frente aos quartéis e esperava encontrar algum tipo de fraude nas urnas até o fim de seu mandato: "Não se conseguiu comprovar nada".
Cid confirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro pediu o monitoramento da rotina do ministro Alexandre de Moraes.
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