13/02/2013 - 12:35
Redação
As novas lideranças da Câmara e do Senado começam abaixo de mau tempo. Oito líderes no Senado e seis na Câmara respondem a mais de 40 investigações no Supremo Tribunal Federal.Além disso, três deputados e seis senadores que têm cargos nas mesas diretoras são alvos de investigações. Nenhum gaúcho está entre eles, segundo mostra levantamento do Congresso em Foco. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é acusado de falsidade ideológica, peculato, tráfico de influência e crimes contra o meio ambiente. O 1º vice-presidente, Jorge Viana (PT-AC), assim como o 1º secretário, Flexa Ribeiro (PSDB-PA), e o 1º suplente, Magno Malta (PR-ES), respondem por crimes eleitorais. Romero Jucá (PMDB-RR), 2º vice-presidente, também é investigado por falsidade ideológica, e o 2º suplente, Jayme Campos (DEM-MT), é acusado de crimes contra a Lei de Licitações. Isso é só no Senado. Na Câmara, o presidente, Henrique Alves, é alvo de uma série de acusações e de uma ação por enriquecimento ilícito, o 1º vice-presidente, André Vargas (PT-PR) responde por crimes eleitorais. Maurício Quintella (PR-AL), 3º secretário da Mesa Diretora, e Takayama (PSC-PR), 2º suplente, são investigados por peculato.
Os líderes do Senado
Os senadores Acir Gurgacz (PDT-RO), líder do PDT; Alfredo Nascimento (PR-AM), líder do PR; Eduardo Amorim (PSC-SE), líder do PSC; Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do Governo; Gim Argello (PTB-DF), líder do PTB e do Bloco Parlamentar União e Força (PTB, PR e PSC); Mário Couto (PSDB-PA), líder da Minoria (Oposição); Paulo Davim (PV-RN), líder do PV, e Wellington Dias (PT-PI), líder do PT, são os líderes no Senado que sofrem processos.
Os líderes da Câmara
Os deputados André Moura (PSC-SE), líder do PSC; Anthony Garotinho (PR-RJ), líder do PR; Arthur Lira (PP-AL), líder do PP; Eduardo Cunha (PMDB-RJ), líder do PMDB; Jânio Natal (PRP-BA), líder do PRP, e Nilson Leitão (PSDB-MT), líder da Minoria, são os líderes na Câmara que estão sendo investigados.
Sem justificativa razoável
No meio de uma saraivada de acusações a deputados e senadores que sofrem processos ou são investigados, no Congresso Nacional, a chamada “PEC da Mordaça”, que retira o poder de investigação do Ministério Público, tramita tranquilamente na Câmara. “Não existe uma justificativa razoável para retirar do MP sua função de investigação.Não precisa ser especialista em política para entender que as instituições estão sendo deterioradas”, afirmou o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS,foto).
PSDB cresce
O retorno de Ataídes Oliveira (TO) ao Senado mudou o desenho da Casa. Com a chegada do novo parlamentar, o PSDB passa a contar com uma bancada de 12 senadores, igualando-se ao PT. A legenda permanecerá, contudo, atrás do PMDB, que conta com 19 parlamentares, entre os partidos com mais assentos na Casa. Oliveira reassumiu o mandato no lugar de João Ribeiro (PR-TO), que se licenciou para tratamento de saúde. O PR, que já havia perdido outro senador, Antonio Russo (MS), ficou com cinco parlamentares. Em menos de duas semanas, o PSDB ganhou dois senadores: Oliveira e Ruben Figueiró (PSDB-MS), que entrou no lugar de Russo.
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