Os salários dos assessores do senador Eduardo Gomes (PL-TO) custaram R$ 12,5 milhões em 2024. Os salários de um grupo de 15 senadores superaram os R$ 7 milhões, com despesa de R$ 118 milhões. A despesa total com os salários dos gabinetes dos 81 senadores chegou a R$ 508 milhões. Tudo na conta do contribuinte.
Os dados incluem os servidores comissionados, de livre nomeação, com um total de R$ 424 milhões, e os servidores efetivos, concursados, com mais R$ 83 milhões. Algumas décadas atrás, apenas os chefes de gabinete dos senadores eram servidores efetivos. Mas os senadores foram solicitando cada vez mais funcionários, com melhor formação e maiores salários.
Gomes conta com alguns analistas legislativos (efetivos) no seu gabinete. O melhor remunerado tem renda básica de R$ 36 mil, mais R$ 7,7 mil de vantagens especiais e R$ 2,8 mil de função comissionada. Sofre abate-teto de R$ 2,6 mil; mas, como tem abono permanência de R$ 7,2 mil, acaba recebendo R$ 51,3 mil líquidos. O abono é pago a servidores de carreira que completaram o tempo de contribuição para a aposentadoria, mas optaram por continuar tralhando. Em compensação, eles recebem um abono equivalente ao que seria a sua contribuição social.
Dos 24 senadores que mais gastaram com salários de servidores – todos acima de R$ 6 milhões –, seis são do PSD
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