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Alexandre de Moraes destrói história de “velhinhas com bíblia” e expõe golpistas

JULGAMENTO

25/03/2025 - 17:58 | Atualizada em 27/03/2025 - 14:54

Cícero Henrique

Alexandre de Moraes destrói história de “velhinhas com bíblia” e expõe golpistas

Foto: Reprodução redes sociais

A segunda parte do julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 7 indiciados (Núcleo 1) pela tentativa de golpe de Estado, organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito foi marcada pela fala do ministro Alexandre de Moraes sobre as teses do ex-presidente e de seus apoiadores sobre o ocorrido no fatídico dia.

Durante a sua fala, Moraes desmontou a tese de que as pessoas que participaram da tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro de 2023 estavam "dando um passeio no parque" e que boa parte do público era composto "por senhorinhas com a Bíblia nas mãos".

"Aproveito para desfazer uma narrativa totalmente inverídica. Até um dos advogados usou a tese da Terra plana. Se criou uma narrativa que, assim como a Terra seria plana, o STF estaria condenando 'velhinhas com a Bíblia na mão', que estariam passeando em um domingo ensolarado pelo Supremo Tribunal Federal, pelo Congresso Nacional e pelo Palácio do Planalto. Nada mais mentiroso do que isso. Seja porque ninguém estava lá passeando, e as imagens demonstram", declarou Alexandre de Moraes.

Em seguida, Alexandre de Moraes mostrou um quadro com as condenações, que revela que as pessoas com mais de 50 anos julgadas e condenadas representam a minoria. "Das 497 condenações, só 43 têm mais de 60 anos. E, na verdade, se nós pegarmos mais de 70 anos, são 7 condenados. A grande maioria [de condenados] até 59 anos, 459 condenações. Essa narrativa que se criou e que se repete a partir de notícias fraudulentas pelas redes sociais, fake news, de que são só mulheres e mulheres idosas, é totalmente mentirosa. Mulheres são 32% dos condenados, homens são 68%, e somente 7 pessoas condenadas com mais de 70 anos.
 

 

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