09/02/2013 - 09:52
André Gonçalves
Por que as excelências fazem tanto esforço para fazer parte da mesa diretora da Câmara dos Deputados e do Senado? O presidente das duas Casas manda muito, é claro... Mas e os outros dez postos em disputa, como suplente de secretário?
Eles valem pelos cargos disponíveis.
Na Câmara, os dois vice-presidentes e os quatro secretários podem indicar até 33 funcionários não concursados com salários entre R$ 2,6 mil e R$ 14,1 mil. Todos têm direito a carro especial com motorista (o que não é concedido aos demais deputados). Os suplentes têm direito a indicar 11 funcionários.
No Senado, o primeiro-secretário pode indicar até 141 não concursados e cada um dos demais membros da Mesa, até 125. Esses funcionários têm salários entre R$ 2 mil e R$ 19,1 mil.
Somando tudo, dá cerca de 2 mil cargos. Ou seja, um exército de comissionados pagos com dinheiro público.
Fica a pergunta: os cargos existem para o bem da sociedade brasileira ou, na prática, para os interesses eleitorais das excelências?
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