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Pastor do Pedra 90 liderava extorsão de comerciantes em Cuiabá e VG

Revendedores de água mineral eram obrigados a pagar R$ 1 por galão

20/03/2025 - 11:18 | Atualizada em 20/03/2025 - 19:24

Redação

Pastor do Pedra 90 liderava extorsão de comerciantes em Cuiabá e VG

Foto: Divulgação/PJC

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e da Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco), deflagrou, na manhã desta quinta-feira (20.3), a Operação Falso Profeta. O objetivo da ação é desarticular um esquema de extorsão e lavagem de dinheiro praticado por uma facção criminosa contra estabelecimentos comerciais que atuam na distribuição de água mineral em Cuiabá e Várzea Grande.

O alvo principal da operação, identificado como líder da facção criminosa e mentor do esquema, é o pastor de uma igreja no bairro Pedra 90, em Cuiabá, que está foragido no Estado do Rio de Janeiro. Ele foi identificado como Ulisses Batista.

Mandados
São cumpridas 30 ordens judiciais, sendo:
  • sete mandados de prisão preventiva,
  • nove de buscas e apreensão,
  • duas determinações de proibição de exercício de atividade econômica de empresas,
  • cinco sequestro de veículos e
  • sete bloqueios de contas bancárias, que podem chegar ao valor de R$ 1,5 milhão.

As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) da Capital e são cumpridas em Cuiabá, Várzea Grande e no Rio de Janeiro (RJ). A operação integra o planejamento estratégico da Polícia Civil no combate às facções criminosas, por meio da Operação Inter Partes, dentro do programa Tolerância Zero, do Governo do Estado.

Projeto Água

A investigação, conduzida pela GCCO e pela Draco, teve início em novembro de 2024 e identificou integrantes de uma facção criminosa que coordenava o esquema de extorsão a comerciantes, denominado "Projeto Água 20 LT". 

Por meio do esquema criado pela facção, proprietários de estabelecimentos comerciais eram ameaçados para que adquirissem galões de água fornecidos apenas pelo grupo criminoso, além de pagar a taxa de R$ 1 por galão vendido.
 

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