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ALMT convoca secretário de Infraestrutura para esclarecimentos sobre as obras do BRT

07/03/2025 - 12:54 | Atualizada em 07/03/2025 - 13:03

Redação

ALMT convoca secretário de Infraestrutura para esclarecimentos sobre as obras do BRT

Foto: Cícero Henrique/Caldeirão Político

O deputado Lúdio Cabral solicitou o comparecimento do Secretário de Infraestrutura do Estado, Marcelo de Oliveira, em uma reunião a ser realizada no dia 17 de março na Assembleia Legislativa. A reunião terá por finalidade discutir aspectos da obra do BRT, como o seu cronograma.

"Nós vamos continuar monitorando e cumprindo nosso dever. Eu, sinceramente, estou satisfeito. Só o fato de termos aprovado os dois requerimentos mobilizou tanto o consórcio quanto o governo para encontrar uma solução. Ainda iremos ouvir os representantes e iremos ouvir o secretário de Infraestrutura, que eu espero que já traga a solução e - quando vier - a obra tenha sido retomada e esteja em pleno andamento", afirmou Lúdio.

O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, foi convocado por meio de um requerimento também apresentado por Lúdio na Assembleia. A audiência com o secretário está marcada para 17 de março.

"Nosso objetivo é que se encontre uma solução para essa novela interminável. Os requerimentos que fizemos contribuíram para essa mobilização e essa agenda intensa de diálogos. Não é mera coincidência o fato de termos convocado os representantes das empresas e a Secretaria de Infraestrutura, e agora o acordo para continuidade das obras estar em fase avançada. Eles têm que vir e apresentar respostas concretas para esse conflito, e essa agenda de reuniões está tratando da busca por essas respostas", avaliou Lúdio Cabral.

VALOR DA OBRA

O deputado ponderou a necessidade de cuidados com o formato do acordo a ser firmado. A obra tem valor inicial estimado em R$ 468 milhões, dos quais R$ 153,5 milhões, ou 32,81%, foram desembolsados pelo governo até o momento. Segundo a imprensa noticiou anteriormente, a obra teve 18% concluída antes do anúncio de rescisão do contrato por parte do governo.

"Isso é uma dúvida que precisa ser esclarecida. E, se de fato for isso, apenas 18% concluídos, que esse acordo preveja a conclusão de tudo aquilo que a empresa, em tese, teria recebido. Por isso, na minha opinião, a melhor solução seria o atual consórcio concluir aquilo que foi iniciado e pago, e enquanto isso acontece, é tempo suficiente para o Estado encontrar a solução para o restante da obra, Avenida Prainha, Avenida XV de Novembro, Coronel Escolástico, Avenida Fernando Corrêa, Avenida Getúlio Vargas, Isaac Póvoas, e outras previstas nesse contrato", detalhou o deputado.

À imprensa, Lúdio disse ser positiva a possibilidade de contratação de mais de uma empresa para continuar as obras nos diversos trechos do modal, mas também expressou preocupação com o valor total do empreendimento.

"Agora, sem que haja aumento do custo, porque uma das razões para o governador ter tomado a decisão de substituir o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) pelo BRT foi exatamente o custo. O VLT já havia gasto R$ 1 bilhão e ele seria concluído com mais R$ 750 milhões. O BRT tem contrato de R$ 468 milhões, e com mais R$ 250 milhões dos ônibus, no total são mais de R$ 700 milhões, então está praticamente empatado. Se ficar mais caro que isso, o BRT terá sido mais caro que o VLT. E nós sabemos que onde o VLT foi construído com qualidade é um sistema muito mais moderno", concluiu.

 
 

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