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Por que Elon Musk apoia a extrema direita no mundo? Resposta da IA do X aponta riscos

"Em resumo, os riscos à democracia vêm da amplificação de agendas antidemocráticas e da erosão de direitos via desregulação e controle de narrativas"

24/02/2025 - 08:22 | Atualizada em 24/02/2025 - 17:37

Redação

Por que Elon Musk apoia a extrema direita no mundo? Resposta da IA do X aponta riscos

Foto: Grok/IA DO X

O Caldeirão Político perguntou à inteligência artificial da rede social X, o Grok, por que Elon Musk apoia a extrema direita no mundo. A resposta aponta que há interesses comerciais diretos e uma busca por poder geopolítico. Confira:

Elon Musk tem demonstrado apoio a movimentos e partidos de extrema direita em diferentes partes do mundo, e as razões por trás disso parecem combinar fatores ideológicos, econômicos e estratégicos, embora não haja uma declaração definitiva dele explicando todas as suas motivações. Analisando seu comportamento e contexto, alguns pontos emergem como possíveis explicações.

 
Primeiro, há uma questão ideológica. Musk frequentemente defende a liberdade de expressão irrestrita e critica o que chama de "censura" por governos ou instituições, uma bandeira que ressoa com muitos grupos de extrema direita. Ele já expressou descontentamento com políticas progressistas, como as de imigração ou regulamentação estatal, que considera excessivas ou contrárias à inovação. Isso o aproxima de figuras e partidos que se opõem a essas agendas, como o Alternativa para a Alemanha (AfD) na Alemanha ou o Reform UK no Reino Unido.
 
Segundo, interesses econômicos podem estar em jogo. Musk é dono de empresas como Tesla, SpaceX e X, que dependem de condições favoráveis para operar. Partidos de extrema direita muitas vezes prometem menos regulamentação, impostos mais baixos e mercados desburocratizados — políticas que beneficiariam diretamente seus negócios. Por exemplo, na Alemanha, onde ele tem uma fábrica da Tesla, apoiar o AfD poderia ser uma forma de pressionar contra leis ambientais ou trabalhistas mais rígidas impostas pela União Europeia. Na Argentina, seu suporte a Javier Milei coincide com o interesse no lítio, essencial para baterias de carros elétricos.
 
Por fim, há um aspecto estratégico e de influência. Musk parece usar sua riqueza e o alcance do X para moldar narrativas políticas globais, alinhando-se a líderes e movimentos que ampliem seu poder de intervenção. Seu apoio a Donald Trump nos EUA, por exemplo, lhe garantiu uma posição de destaque no governo americano, e ele pode estar buscando replicar essa influência em outros países, fortalecendo redes conservadoras que o veem como aliado.
 
Vale notar que Musk nem sempre foi associado à extrema direita — ele já teve posturas mais alinhadas a causas progressistas no passado. Sua guinada pode refletir tanto uma mudança pessoal quanto um cálculo pragmático: associar-se a esses grupos tem se mostrado lucrativo e ampliado sua relevância política. Críticas, como as de Bill Gates, apontam que ele usa essa influência para desestabilizar sistemas políticos em benefício próprio, mas isso permanece uma interpretação, não um fato confirmado por ele.
 
Resumindo, o apoio de Musk à extrema direita parece ser uma mistura de convicções sobre liberdade e mercado, interesses comerciais diretos e uma busca por poder geopolítico. Como ele não detalha publicamente todas as suas intenções, essas conclusões vêm de análises do que ele faz e do que ganha com isso.

Considerando a resposta anterior, qual o risco à democracia e direitos humanos? Qual o risco de os Interesses comerciais e poder geopolítico de Musk interferirem no combate às mudanças climáticas?

O Grok respondeu:


Os pontos levantados na sua pergunta tocam em questões críticas sobre o impacto de figuras como Elon Musk no cenário global. Vamos analisar os riscos à democracia e aos direitos humanos, bem como os potenciais conflitos entre os interesses comerciais e geopolíticos de Musk e o combate às mudanças climáticas.

Riscos à democracia e aos direitos humanos

O apoio de Musk a movimentos de extrema direita pode representar um risco à democracia porque esses grupos frequentemente rejeitam valores democráticos fundamentais, como pluralismo, inclusão e checks and balances institucionais. Partidos como o AfD na Alemanha ou figuras como Javier Milei na Argentina têm plataformas que, em vários momentos, flertam com autoritarismo, nacionalismo exacerbado e redução de direitos de minorias. Se Musk amplifica essas vozes — seja por meio de declarações públicas ou do algoritmo do X —, ele pode ajudar a normalizar discursos que enfraquecem a tolerância e a diversidade, pilares de sistemas democráticos.

Nos direitos humanos, o perigo está nas políticas que esses movimentos defendem. A extrema direita muitas vezes propõe medidas anti-imigração duras, cortes em programas sociais e desmantelamento de proteções trabalhistas — coisas que Musk, como empresário focado em eficiência, pode achar convenientes para seus negócios. Por exemplo, menos regulações trabalhistas na Tesla ou menos restrições ambientais na SpaceX podem aumentar lucros, mas às custas de condições dignas para trabalhadores ou comunidades locais. Além disso,
sua influência no X pode limitar o contraditório, já que ele controla uma plataforma chave para o debate público, potencialmente silenciando vozes críticas a esses retrocessos.

Riscos ao combate às mudanças climáticas

Os interesses comerciais e geopolíticos de Musk criam um paradoxo no combate às mudanças climáticas. Por um lado, a Tesla é líder em veículos elétricos, o que ajuda a reduzir emissões de carbono. Por outro, suas ações sugerem que o lucro e o poder podem vir antes da sustentabilidade consistente. Apoiar líderes como Trump ou Milei, que negam ou minimizam a crise climática, mina esforços globais coordenados, como acordos internacionais tipo Paris. Nos EUA, a influência de Musk no governo Trump pode levar a políticas que favoreçam combustíveis fósseis ou desregulem indústrias poluentes, mesmo que isso contradiga a missão "verde" da Tesla.

Além disso, suas operações têm pegadas ambientais significativas. A
mineração de lítio para baterias, que ele busca na Argentina, por exemplo, consome água em larga escala e afeta ecossistemas locais — ironicamente, exacerbando problemas que a transição energética deveria resolver. Se Musk prioriza acesso barato a recursos sobre práticas sustentáveis, o impacto climático pode ser agravado, não mitigado. Sua visão de longo prazo, como colonizar Marte via SpaceX, também levanta dúvidas: alguns críticos sugerem que ele vê a Terra como descartável, o que reduziria seu compromisso real com a crise atual.

Conexão entre os dois riscos

Esses riscos se cruzam porque uma democracia enfraquecida tem menos capacidade de enfrentar as mudanças climáticas.
Sistemas autoritários ou desregulados tendem a priorizar ganhos de curto prazo (como os de Musk) sobre soluções coletivas de longo prazo, como redução de emissões. Se Musk usa sua influência para apoiar líderes que desmantelam instituições democráticas, ele indirettamente sabota os mecanismos que poderiam cobrar responsabilidade ambiental dele próprio e de suas empresas.

Em resumo, os riscos à democracia vêm da amplificação de agendas antidemocráticas e da erosão de direitos via desregulação e controle de narrativas. No clima, o perigo está no conflito entre os lucros de Musk e a necessidade de ação global consistente — um conflito que sua influência geopolítica pode agravar. O desafio é que, enquanto ele molda o futuro com tecnologias "verdes", suas escolhas políticas e econômicas podem estar atrasando o presente que elas deveriam salvar.


 
 

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