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Contrato de propina, mensagens no celular e pagamento de mais de R$ 500 mil de ''COMISSÃO''

Veja quem são os investigados e confira o contrato encontrado pela PF

13/02/2025 - 12:49 | Atualizada em 13/02/2025 - 18:39

Cícero Henrique

Contrato de propina, mensagens no celular e pagamento de mais de R$ 500 mil de ''COMISSÃO''

A PF apreendeu $ 140 mil em espécie com um dos investigados

Foto: Divulgação/PF

A Operação EmendaFest, deflagrada nesta quinta-feira (13-2) pela Polícia Federal, cumpriu buscas em 13 endereços residenciais e comerciais, nos nomes de:
  • Cliver Andre Fiegenbaum, dono da CAF Intermediações;
  • Lino Furtado, chefe de gabinete do deputado Afonso Motta – endereços em Brasília e Rosário do Sul (RS);
  • Leandro Diedrich;
  • Celcio da Silveira Junior;
  • Gilberto Antônio Gobbi;
  • Agnaldo Machado Ferreira – endereços residenciais e comerciais;
  • Carlos Danilo Wagner – endereços residenciais e comerciais;
  • Hospital Ana Nery, em Santa Cruz do Sul (RS).

"Autorizo de imediato a apreensão de aparelhos celulares e computadores que estejam na residência ou local de trabalho dos investigados (especificados na tabela acima) ou em sua posse, sendo permitido o acesso ao conteúdo dos aparelhos com a preservação da integridade de dados, cadeia de custódia digital e com a utilização de código hash", diz a decisão de Dino.

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Flávio Dino também determinou o afastamento do assessor parlamentar Lino Furtado do gabinete de Afonso Motta, e Cliver Fiegenbaum, do cargo que ocupa na Metroplan, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano do Rio Grande do Sul.

Os indícios que levaram à operação de hoje são um CONTRATO DE PROPINA e CONVERSAS entre o assessor Lino Furtado, com o lobista Cliver Fiegenbaum, em que tratam do pagamento de 'comissão' de emendas parlamentares repassadas para o Hospital Ana Nery, de Santa Cruz do Sul (RS).

VEJA O CONTRATO



A investigação apontou três notas fiscais emitidas entre 2023 e 2024 pelo Hospital em favor da CAF Representação e Intermediação de Negócios, que somadas totalizam R$ 509,4 mil. Neste período o hospital recebeu R$ 1,07 milhão em emendas.

VEJA A TRANSCRIÇÃO DE MENSAGEM


Não há, até o momento, confirmação e que o deputado federal Afonso Motta (PDT-RS) tivesse conhecimento do pagamento de propina para as emendas por ele destinadas ao Hospital Ana Nery.

O STF apura outros 24 casos de desvio de emendas parlamentares.

 
 

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