Das mais de 20 investigações sobre incêndios no Pantanal abertas pela Polícia Federal ao longo do ano passado, cinco continuam em andamento por meio de inquéritos ligados ao meio ambiente e às queimadas.

As investigações realizadas pela Polícia Federal (PF) sobre os incêndios no Pantanal, com destaque para as dificuldades em indiciar responsáveis por crimes ambientais e o trabalho conjunto com outros órgãos, como o Ibama.

Dos mais de 20 casos de incêndios investigados pela PF no último ano, apenas cinco continuam em andamento. O superintendente da PF em Mato Grosso do Sul, Carlos Henrique Cotta D’Ângelo, destacou que cerca de 70% dessas investigações não resultaram em indiciamentos. Ele explicou que, em muitos casos, os inquéritos são arquivados ou transferidos para a Justiça Estadual por não se tratarem de crimes de competência federal. Ainda assim, em localidades como Corumbá, os inquéritos frequentemente identificaram os autores e as circunstâncias dos crimes.

Em paralelo, o Ibama aplicou R$ 451 milhões em multas por queimadas ilegais na Amazônia e no Pantanal, um recorde em penalizações, indicando que a destruição de vegetação nativa continua sendo um problema grave. Isso reflete os desafios de combater e responsabilizar crimes ambientais, mesmo com tecnologia como imagens de satélite para monitorar áreas afetadas.