Quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
informe o texto

Notícias | Geral

Além de violento e ameaçador, Policial civil mentiu identificação ao ameaçar Natuza Nery

CORREGEDORIA DA POLÍCIA AFASTA DE SUAS FUNÇÕES

02/01/2025 - 21:08 | Atualizada em 02/01/2025 - 21:14

Redação

Além de violento e ameaçador, Policial civil mentiu identificação ao ameaçar Natuza Nery

Foto: Reprodução

O caso envolvendo a ameaça à jornalista Natuza Nery, da Globonews, por parte do policial civil Arcenio Scribone Junior, ganhou novos contornos após a publicação de detalhes na coluna de Fabia Oliveira, do portal Metrópoles. De acordo com testemunhas, Natuza acionou a Polícia Militar pelo telefone 190 sem saber que o agressor era um agente da Polícia Civil. Durante a ligação, Scribone teria omitido sua patente e fornecido um nome falso.

Testemunhas relatam que Natuza Nery decidiu seguir Scribone até a saída do estabelecimento comercial para tentar obter informações que permitissem identificá-lo, já que a viatura da PM demorou a chegar. A verdadeira identidade do agressor só foi revelada na delegacia, onde Natuza formalizou a queixa. Segundo fontes, Scribone teve uma conversa breve com o delegado, que orientou a jornalista sobre os desdobramentos do caso.

Ainda de acordo com relatos, ao descobrir que o agressor era policial civil, Natuza demonstrou preocupação com sua segurança e a de sua família. Na ocasião, Scribone teria declarado que a jornalista merecia ser “aniquilada”, responsabilizando a emissora em que ela trabalha pela situação política e social do país.

Conforme o boletim de ocorrência obtido pela colunista Mônica Bérgamo, da Folha de S. Paulo, Scribone abordou Natuza Nery em um supermercado, questionando se ela era jornalista da Globonews. Em seguida, passou a xingá-la, chamando atenção de outras pessoas no local. Uma mulher que o acompanhava tentou interromper os ataques, argumentando que Natuza estava apenas exercendo sua profissão.

A Polícia Militar foi acionada para conter a confusão. No entanto, Scribone, ao ser confrontado, afirmou ter feito apenas uma crítica ao trabalho de Natuza. Na delegacia, optou por permanecer em silêncio, negando ter cometido qualquer crime. O policial foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de dosagem alcoólica, toxicológica e clínica.

 

Informe seu email e receba notícias!

Sitevip Internet