05/02/2013 - 15:03
Cícero Henrique
Os vereadores do município de Várzea Grande estão dispostos a assumir a “vanguarda do atraso” perante o resto do país.
Um ponto de divergência, mas que deixa a Câmara de Vereadores sob a tutela do Executivo são os repasses do duodécimo. Eles representam R$ 10,5 milhões/ano ou R$ 880 mil/mês e foram quitados no primeiro dia útil após a data do dia 20, estabelecido na Lei Orgânica para a entrega de parte do orçamento anual do Legislativo Várzea-grandense que tem autonomia administrativa e financeira.
Para se ter uma ideia do quadro, cada um dos 21 vereadores recebe R$ 10 mil de salário, ou R$ 210 mil/mês ou R$ 2,520 milhões/ano. Mas eles também têm direito a uma Verba Indenizatória da ordem de R$ 9 mil/mês, o que representa um impacto da ordem de R$ 189 mil/mês ou R$ 2,268 milhões/ano. Só com os vereadores são consumidos R$ 399 mil/mês ou R$ 4,788 milhões/ano.
Mas as despesas com os edis de Várzea Grande não ficam apenas nisto, tanto é que também foram ampliados os gastos que cada um tem em relação ao gabinete. Até 31 de dezembro cada um poderia contratar pela Folha de Pagamento do Legislativo Várzea-grandense até cinco funcionários, mas foi ampliado em mais um assessor.
Essa folha de pagamento honrada pelo Legislativo é de R$ 110 mil/mês ou R$ 1,320 milhão/ano e diz respeito apenas aos servidores dos gabinetes dos 21 vereadores. Já a folha de servidores do Poder Legislativo atinge a R$ 201 mil/mês ou R$ 2,412 milhões.
19:15
18:44
17:14
14:18
12:05