"O governo de Mauro Mendes é ruim em todas as áreas, excetuando a infraestrutura, que também é uma caixa de Pandora prestes a explodir. As demais áreas são absolutamente abandonadas", declarou o deputado estadual Valdir Barranco (PT) para o Caldeirão Político.

O parlamentar citou a pasta da Saúde, alvo de operações da Polícia Civil e Polícia Federal, o completo abandono da Agricultura Familiar e o desmonte na área de Educação. Barranco usou palavras duras para criticar o governador Mauro Mendes, sugerindo que ele precisa fazer um "trabalho psicológico de regressão até o útero da mãe dele para descobrir o que aconteceu durante sua gestação que o levou a ter tanto ódio pela educação e pelos professores."

"Por que ele, ao longo dos dois mandatos, persegue tanto os profissionais da educação? Por que não tem solidariedade ou sentimento pelos professores que dedicaram sua vida e, ao se aposentar, foram obrigados a pagar 14% do salário, levando-os a uma situação de grande dificuldade?", questionou Barranco.

O deputado revelou preocupação com a falta de transparência do governo e questionou a motivação para substituir os livros didáticos de qualidade comprovada por apostilas. Segundo Barranco, a atual gestão persegue os professores, não corrige seus salários, não corrige a RGA (Recomposição Geral Anual) e o piso salarial.

Ouça a íntegra da entrevista:



No entendimento do deputado, o governo persegue o Sindicato dos Profissionais da Educação (Sintep), que há mais de 40 anos defende os trabalhadores. "Acho que o Sintep precisa se impor mais. Deixo aqui meu recado: o Sintep precisa se impor mais, pois este governo está pisando no pescoço dos profissionais, asfixiando e destruindo a educação", pontuou.

Barranco considera o governador autoritário e defende que o Sintep-MT precisa fazer o enfrentamento. "Precisamos ter mais luta, mais coragem na direção do Sintep, pois esse governo tem um problema com a educação. Ele escolheu o Sintep, que representa toda a categoria, e a educação como um todo, para sufocar quem poderia cobrar isso dele", concluiu.