10/12/2024 - 10:04 | Atualizada em 10/12/2024 - 10:21
Cícero Henrique
O governo de Mauro Mendes (União Brasil) tenta maquiar a realidade de diversas áreas da gestão, como saúde, educação, meio ambiente e a segurança pública (que serve de espetáculo) no Palácio Paiaguás.
Desde o inicio do mandato o Sintep vem alertando e denunciando a situação vexatória na educação, sem serem sequer ouvidos pelo governador.
As Escolas Estaduais Iara Maria Minotto Gomes e Luiza Nunes Bezerra, ambas situadas no município de Juara (a cerca de 690 km de Cuiabá), que foram premiadas Nacionalmente por Boas Gestões, em “Referência Brasil”, respectivamente em (2007) e (2013), receberam ordem de fechamento, por parte do Governador Mauro Mendes, sem conversar com as Comunidades escolares e nem consultar a ninguém.
O fechamento repentino é uma consequência do caos generalizado, mascarado pelo Governo como “redimensionamento escolar”, causando desespero e instabilidade em massa, a famílias, estudantes e profissionais que, após estarem devidamente atribuídos, receberam a notícia de que ficarão todos na condição de remanescentes.
A situação relatada reflete uma série de problemas estruturais e de gestão que têm gerado grande impacto na comunidade educacional de Juara. O fechamento ou municipalização das escolas estaduais, sem consulta prévia às comunidades escolares, destaca a falta de transparência e diálogo entre os gestores públicos e os diretamente afetados pelas decisões.
Esse cenário provoca insegurança e instabilidade para famílias, estudantes e profissionais da educação. A oscilação entre decisões de municipalização e sua posterior revogação revela desorganização administrativa e desconsideração pelos impactos humanos e logísticos decorrentes dessas medidas.
A crítica da presidente do Sintep-MT, Prof.ª Tatiane Vasselli, reflete o sentimento de desvalorização entre os trabalhadores da educação, agravado pela ausência de clareza nos processos decisórios. A incerteza sobre o futuro das escolas e dos profissionais envolvidos compromete a qualidade do ensino e a estabilidade do sistema educacional local.
Este tipo de situação requer urgência em medidas que priorizem o diálogo entre governo, gestores escolares, sindicatos e comunidades. A transparência, o planejamento participativo e o respeito aos direitos dos profissionais e estudantes são pilares fundamentais para garantir uma educação pública de qualidade e evitar o agravamento de tensões sociais e educacionais.
O momento demanda não apenas respostas claras e assertivas dos gestores estaduais e municipais, mas também um compromisso real com a educação como prioridade para o desenvolvimento da comunidade.
A reportagem tentou diversas vezes contato com a Secretaria de Educação mas não obeteve retorno.
O espaço está aberto para explicação do outro lado(Seduc).
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