O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, anunciou nesta terça-feira uma lei marcial no país. 

Ele afirmou que quer ‘eliminar elementos antiestatais’ e ‘proteger o país’.

A decisão implica no fechamento do Parlamento, suspensão de toda atividade política, além de intervir nas comunicações.

A medida surpreendeu a população e a oposição protesta.

Segundo o governo, a medida visa impedir "ações pró-Coreia do Norte”.

Segundo a imprensa local, a medida imposta pelo presidente é uma manobra política, um golpe de Estado. Ele enfrenta uma forte oposição no Parlamento. A população inicia protestos em vários pontos e as ruas estão lotadas em plena madrugada.

As ações da Samsung, multinacional sul-coreana, caem mais de 4% neste momento em NY.

No entato, a reação popular foi imediata, assim como de 190 dos 300 parlamentares, que pularam o muro e entraram na Assembleia Geral, apesar do cerco militar. Os parlamentares aprovaram o veto à Lei Marcial. 

O presidente  Yoon Suk Yeol recuou e desistiu da Lei Marcial. 

A população foi às ruas pedir sua prisão. Na Assembleia Nacional, a oposição pediu o impeachment do presidente.

 

Golpe de Estado na Coreia do Sul?

Após implantar a Lei Marcial para conter o que chamou de "atividades pró-Coreia do Norte" do maior partido da oposição, o presidente Yoon Suk Yeol dissolveu o parlamento.

Diversos vídeos mostram militares sul-coreanos se aproximando do… pic.twitter.com/R6hBVL4Wqm

— Hoje no Mundo Militar (@hoje_no) December 3, 2024

 
 

Forças especiais sul-coreanas, seguindo ordens do presidente Yoon Suk Yeol, estão invadindo o parlamento da Coreia do Sul para expulsar os parlamentares barricados no interior. Com a imposição da Lei Marcial, o Parlamento foi temporariamente suspenso, mas os partidos da oposição… pic.twitter.com/dFFXhc4np9

— Hoje no Mundo Militar (@hoje_no) December 3, 2024