As viagens internacionais de ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) acompanhados de assessores somaram R$ 7,6 milhões até meados de novembro. Com mais R$ 2,5 milhões gastos com missões de servidores no exterior, as despesas com passagens e diárias chegaram a R$ 10,2 milhões. O presidente Bruno Dantas gastou R$ 830 mil com essas viagens. As suas passagens mais caras foram para o Cairo, R$ 60 mil; e para Dubai, R$ 68 mil. Ele passou 97 dias fora do país neste ano. Entre os servidores, teve passagem de R$ 78 mil para Seul e Pequim.
Mas o primeiro colocado no ranking das despesas com viagens é Walton Alencar, com R$ 845 mil. A passagem para Nairobi (Quênia) custou R$ 61 mil. Ele viajou para Reunião do Comitê de Compartilhamento de Conhecimento das Instituições Superiores de Controle (Intosai). As passagens para Shenzen (China) custaram R$ 60 mil. Ele viajou para reuniões bilaterais relacionadas ao Programa TCU Sustentável e para Auditoria Geral da China.
O vice-presidente do tribunal, Vital do Rego, participou de um programa de capacitação em Miami, de 16 de fevereiro a 27 de abril. O tribunal pagou 64 dias de “ajuda de custo”. A ajuda de custo foi paga “em substituição às diárias”. Mas o ministro recebeu mais R$ 90 mil em diárias, além da passagem aérea de R$ 30 mil. Os ministros recebem diárias de U$ 727 no exterior. Excluindo essa missão, as viagens de Vital do Rego custaram R$ 587 mil.
“Esticadinhas” e relações institucionais
Houve várias “esticadinhas” – quando o ministro estica o final da viagem ou chega antes do evento. Dantas fez uma esticada de 4 dias em Paris. O ministro Antônio Anastasia deu uma “esticadinha” de 5 dias em Londres .
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