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Para o Sintep Mauro Mendes usa o CHICOTE na aceleração do desmonte da escola pública em MT

CAOS NA EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO

29/11/2024 - 09:15 | Atualizada em 01/12/2024 - 09:06

Cícero Henrique

Para o Sintep Mauro Mendes usa o CHICOTE na aceleração do desmonte da escola pública em MT

Foto: Latuff/Sintep

Na frente alguns "jornalistas" nas coletivas fazem de tudo para agradar o governador, mas nos bastidores comentários são de que o governador é um "ditador", "menino mimado que não gosta de ser contrariado" nas entrevistas.

E os assuntos que são "proibidos" de jornalistas perguntar é sobre a PF que investiga sobre a mineração, o caos da educação, a insegurança que tomou conta do estado, o meio ambiente e por fim a "ridicula" obra do BRT.

Mas vamos no que interessa, o governador em entrevista disse que o Sintep é "indelicado" em não reconhecer os "avanços" na educação na gestão dele..

Por outro lado, para o Sintep, o cenário é justamente outro com desmandos e desrespeito por parte do governador Mauro Mendes com os profissionais da educação do estado.

O Sintep aponta preocupações sobre o impacto do aparelhamento político nos órgãos de controle da educação pública em Mato Grosso, enfatizando o papel desempenhado pelo governo estadual na centralização de poder e na limitação da participação de movimentos sociais e sindicais. A crítica central do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) é que essas ações têm comprometido a gestão democrática e prejudicado as conquistas históricas da categoria.

Pontos principais destacados pelo Sintep-MT:

Aparelhamento dos órgãos de controle: O governo teria promovido intervenções estratégicas nos conselhos, direções escolares e outros órgãos de participação democrática.

O Fórum Estadual de Educação perdeu protagonismo, e políticas como o Plano Estadual de Educação foram substituídas sem amplo debate.

Incentivos seletivos e impacto na categoria: Diretores de escolas foram premiados com viagens e benefícios, criando uma "elite" alinhada ao governo.

Outros trabalhadores enfrentam congelamento de salários e metas rigorosas para receber a Gratificação por Resultados (GR), apresentada como valorização salarial, mas vista pelo sindicato como uma ferramenta de controle.

Retrocesso nas políticas educacionais:

O sindicato denuncia o desmonte de conquistas históricas, como a jornada de 30 horas e o ingresso via concurso público.

Modalidades importantes, como o ensino noturno e a Educação de Jovens e Adultos (EJA), têm sido reduzidas, afetando o acesso e a qualidade da educação.

A valorização seletiva de diretores e a dependência da GR criaram divisões entre os trabalhadores, dificultando a mobilização por melhores condições.

Nesse contexto o Sintep levanta questões sobre a importância da gestão democrática na educação e o papel dos movimentos sociais em garantir políticas inclusivas e voltadas para o interesse público. A centralização do poder e a desvalorização de práticas participativas podem comprometer não apenas a qualidade da educação, mas também a proteção dos direitos dos trabalhadores e dos estudantes.
 

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