O governador Mauro Mendes(União Brasil), vem demonstrando durante sua gestão que realmente "não gosta dos professores", pelo menos é o que demonstra suas atitudes na gestão da educação que vem severamente criticada pelo Sintep.
A reportagem Jornal A Gazeta de domingo (24/11) destaca uma situação preocupante na educação pública estadual do Mato Grosso, evidenciando o impacto da política meritocrática nas condições de saúde dos trabalhadores da educação. O elevado número de licenças médicas entre educadores (52,79% do total das licenças emitidas no estado) reflete uma pressão exacerbada por resultados e metas, conforme apontado pela secretária-geral do Sintep-MT, Maria Luiza Bartmeyer Zanirato.
Essa política meritocrática, caracterizada por metas vinculadas a gratificações, tem gerado consequências significativas:
Trabalho sob pressão: Os educadores enfrentam um ambiente de cobrança constante, no qual o alcance de metas é visto como um termômetro de desempenho, desconsiderando as condições reais de trabalho e contexto das escolas.
Adoecimento físico e mental: A necessidade de cumprir metas, associada à penalização por absenteísmo, força muitos profissionais a trabalharem mesmo estando doentes, agravando problemas de saúde.
Falta de políticas preventivas: A ausência de um mapa de riscos ou de estratégias voltadas à saúde e segurança no ambiente de trabalho contribui para o adoecimento dos profissionais, que ficam desamparados frente aos desafios da função.
Esses dados e análises reforçam a crítica de que políticas voltadas exclusivamente para resultados podem negligenciar o bem-estar dos trabalhadores e comprometer a qualidade da educação. A necessidade de políticas públicas que equilibrem a busca por eficiência com a valorização humana e estrutural é evidente, a fim de preservar a saúde dos profissionais e garantir um ensino de qualidade para os alunos.
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