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Réu que matou vítima dentro do Shopping Popular é condenado a 24 anos

CUIABÁ

19/11/2024 - 15:26 | Atualizada em 20/11/2024 - 13:12

Redação

Réu que matou vítima dentro do Shopping Popular é condenado a 24 anos

Foto: Reprodução de Sistema de Videomonitormanento do Shopping Popular.

Submetido ao Tribunal do Júri nesta segunda-feira (18), em Cuiabá, Bruno Fernandes de Souza Costa, vulgo “Bruninho”, foi condenado a 24 anos e quatro meses de reclusão por homicídio qualificado cometido contra Josionaldo Ferreira de Araújo, dentro do Shopping Popular, em dezembro de 2022. A condenação atendeu aos termos da denúncia do Ministério Público do Estado de Mato Grosso com o reconhecimento de três qualificadoras: motivo torpe, perigo comum e  utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima. 

Segundo a promotora de Justiça que atuou no plenário do júri, Marcelle Rodrigues da Costa e Faria, o réu está preso e não poderá recorrer da sentença em liberdade. De acordo com a denúncia do MPMT, o réu atuou em conjunto com Wenderson Santos Souza, já falecido. 

Foi apurado durante a investigação criminal que os dois chegaram ao Shopping Popular, previamente ajustados e armados, para executarem a vítima. Imagens do circuito  interno  de  monitoramento  do  estabelecimento, demonstram  que  eles  não  a conheciam, razão pela qual perambulavam entre os corredores ao telefone com alguém que possivelmente passava-lhes as informações. 

“Quando Wenderson finalmente cruza com o ofendido, aponta imediatamente para seu comparsa Bruno, afirmando “É Este!”, e em questão de segundos Bruno retira a atenção da vítima, enquanto Wanderson dispara em seu desfavor a pistola Taurus .380, causando-lhe os ferimentos descritos no exame de corpo de delito que foram a causa da sua morte”, diz um trecho da denúncia.

Ao empreenderem fuga, segundo o MPMT, os réus trocaram tiros com a Polícia Militar. “Bruninho”, que na época do crime estava com 22 anos de idade, foi preso em flagrante na posse de um revólver .38 contendo seis munições, e seu companheiro, que estava na posse de 23 munições de calibre .380 e uma pistola Taurus .380, veio a óbito.

Consta no processo que o réu possui 15 Boletins de Ocorrências em seu desfavor e que a maioria o aponta como integrante de facção criminosa e Wenderson, morto no confronto com os milicianos era faccionado oriundo do Estado da Bahia.

 

 

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