02/02/2013 - 17:22
Redação
Quais foram os senadores do PSDB que traíram a orientação do partido pelo voto em Pedro Taques, do PDT, e não, como rezava todo o combinado, em Renan Calheiros, para presidente do Senado? De sete votos tucanos contabilizados pelo vitorioso PMDB, dois já se sabem: o do noviço no Senado e octagenário Rubem Figueiró (MT), de 81 anos, e do veterano ex-governador Cícero Lucena (PB). Faltam ser identificado cinco entre nove tucanos – uma vez que a bancada tem 11 senadores.
De toda forma, a gratidão pela pulada de cerca dos tucanos se deu, após algum regateio e conferência dos cálculos em torno do voto secreto. O partido ganhou a 1ª secretaria da mesa diretora, que será ocupada pelo senador Flexa Ribeiro (PA). Pelo jeito, ele pode ter sido mais um dos que votaram em Renan.
O líder Álvaro Dias não gostou, publicamente, da história. Abalado pela, na prática, perda de liderança, uma vez que não conseguiu manter a bancada unida em torno do voto no oposicionista Taques, Dias saiu-se com a seguinte: “Por mim, a gente abriria mão desse cargo”.
Não é o que vai acontecer. A partir da primeira hora da gestão de Renan, com sete dissidentes apontados em 11 a favor de sua eleição, o PSDB pode ser visto, por um ângulo rigoroso, como um partido de apenas quatro senadores. Os demais estão, como dizem os políticos, votando com suas consciências, e não com a disciplina necessária para fazer parte de uma agremiação partidária. Os receosos de uma pulverização de quadros do PSDB ganharam, no Senado, um novo motivo para se preocuparem ainda mais.
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