09/11/2024 - 09:06 | Atualizada em 09/11/2024 - 09:14
Murilo da Silva
Na última quinta-feira (7), a Petrobras divulgou balanço que mostra crescimento de 22,3% no lucro no terceiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Entre julho e setembro o lucro foi de R$ 32,6 bilhões. Com esse resultado a estatal reverte o prejuízo atípico do segundo trimestre, quando ficou no negativo em R$ 2,6 bilhões.
Este tinha sido o primeiro resultado negativo em quatro anos e ocorreu devido à desvalorização do Real frente ao dólar e a adesão da estatal a um acordo para encerrar disputas sobre afretamento de embarcações e plataformas. Na ocasião, o acordo com o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) teve pagamento de R$ 11,9 bilhões.
Outros destaques que a apresentação dos resultados do 3 trimestre traz, são:
Forte geração operacional de caixa de R$ 62,7 bilhões, entre os seis melhores trimestres, e Fluxo de Caixa Livre de R$ 38,0 bilhões;
Resultados consistentes: EBITDA (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) Recorrente de R$ 64,4 bilhões e Lucro líquido Recorrente de R$ 32,9 bilhões;
Dívida financeira atingiu US$ 25,8 bilhões, menor nível desde 2008. A Dívida bruta está sob controle em US$ 59,1 bilhões, dentro da faixa estabelecida em nosso Plano estratégico.
Em nota, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, comentou os resultados: “Apresentamos um lucro líquido expressivo no trimestre, com uma forte geração de caixa e redução tanto da dívida financeira quanto da dívida bruta. Tudo isso em um cenário desafiador, de queda no preço do petróleo brent. Além disso, no 3º trimestre realizamos investimentos de US$ 4,5 bilhões em projetos que garantirão o futuro da companhia. Nossos resultados mostram que estamos no caminho certo”.
Dividendos
Com o registro do lucro a empresa e seu conselho administrativo aprovaram o pagamento de dividendos na ordem de R$ 17,12 bilhões que chegará em duas parcelas, em fevereiro e março.
Dessa forma será pago R$ 1,32820661 por ação ordinária e preferencial.
Conforme colocou a estatal em comunicado, o pagamento está alinhado à Política de Remuneração aos Acionistas uma vez que prevê “em caso de endividamento bruto igual ou inferior ao nível máximo de endividamento definido no Plano Estratégico em vigor (atualmente 65 bilhões de dólares), a Petrobras deverá distribuir aos seus acionistas 45% do fluxo de caixa livre”.
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