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Notícias | Cidades

NACO prende empresário e mais 5 em operação que apura fraude em licitação

Esquema de fraude movimentou R$ 1,8 bilhão em 100 prefeituras

07/11/2024 - 07:44 | Atualizada em 07/11/2024 - 11:44

Redação

O Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), grupo operacional permanente formado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso e Polícia Judiciária Civil, deflagrou nesta quinta-feira (07) a Operação Gomorra. Estão sendo cumpridos seis mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão.

De acordo com o Naco, a operação tem como alvo membros de suposta organização criminosa constituída com o propósito de fraudar licitações e desviar recursos públicos no município de Barão de Melgaço. São investigados integrantes da administração municipal, empresários e quatro empresas, todas pertencentes ao mesmo grupo familiar, que prestam serviços em locação de sistema administrativo de autogestão integrada para o departamento de frotas do município. Ao todo, o Naco investiga 100 prefeituras em esquema de R$ 1,8 bilhão

Preso
O proprietário das empresas Saga (Sistema de Abastecimento e Gestão) e Pantanal é alvo de mandado de prisão. Segundo a investigação, ele é velho conhecido por crimes de corrupção na gestão pública e foi alvo da operação Sodoma em 2017. À época, movimentou R$ 300 milhões durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa.

Lista de alvos
 
  • Margareth Gonçalves da Silva (UB), prefeita reeleita de barão de Melgaço
  • Edesio Correa, ex-delator da operação Sodoma
  • Eleida Maria Correa, sócia da Saga Comércio e Serviços Tecnologia Ltda.
  • Waldemar Gil Correa, sobrinho de Edésio
  • Jânio Correa da Silva
  • Roger Correa da Silva
Setenta policiais civis, entre investigadores e delegados, participam da operação Gomorra.

Nome da operação – Gomorra remete à operação Sodoma, que foi deflagrada em Mato Grosso no ano de 2015, na gestão do ex-governador Silval Barbosa, para desmantelar a existência de uma organização criminosa envolvida em fraudes licitatórias e recebimento de vantagens indevidas. Um dos denunciados na ocasião voltou a ser investigado.
 

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