O Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), grupo operacional permanente formado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso e Polícia Judiciária Civil, deflagrou nesta quinta-feira (07) a Operação Gomorra. Estão sendo cumpridos seis mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão.
De acordo com o Naco, a operação tem como alvo membros de suposta organização criminosa constituída com o propósito d
e fraudar licitações e desviar recursos públicos no município de Barão de Melgaço. São investigados
integrantes da administração municipal, empresários e quatro empresas, todas pertencentes ao mesmo grupo familiar, que prestam
serviços em locação de sistema administrativo de autogestão integrada para o departamento de frotas do município. Ao todo, o Naco investiga 100 prefeituras em
esquema de R$ 1,8 bilhão.
Preso
O proprietário das empresas Saga (Sistema de Abastecimento e Gestão) e Pantanal é alvo de mandado de prisão. Segundo a investigação, ele é velho conhecido por crimes de corrupção na gestão pública e foi alvo da operação Sodoma em 2017. À época, movimentou R$ 300 milhões durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa.
Lista de alvos
- Margareth Gonçalves da Silva (UB), prefeita reeleita de barão de Melgaço
- Edesio Correa, ex-delator da operação Sodoma
- Eleida Maria Correa, sócia da Saga Comércio e Serviços Tecnologia Ltda.
- Waldemar Gil Correa, sobrinho de Edésio
- Jânio Correa da Silva
- Roger Correa da Silva
Setenta policiais civis, entre investigadores e delegados, participam da operação Gomorra.
Nome da operação – Gomorra remete à
operação Sodoma, que foi deflagrada em Mato Grosso no ano de 2015, na gestão do ex-governador Silval Barbosa, para desmantelar a existência de uma organização criminosa envolvida em fraudes licitatórias e recebimento de vantagens indevidas.
Um dos denunciados na ocasião voltou a ser investigado.