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Jogador Bruno Henrique é alvo de operação da PF por suspeita de manipulação em jogo da Série A

Durante a partida Flamengo x Santos, em 1 de novembro de 2023, o jogador foi punido com cartão

05/11/2024 - 07:33 | Atualizada em 07/11/2024 - 13:18

Redação

Jogador Bruno Henrique é alvo de operação da PF por suspeita de manipulação em jogo da Série A

Ilustração

Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal, em conjunto com o GAECO/DF, deflagrou, nesta terça-feira (5/11), a Operação Spot-fixing, para apurar possível manipulação do mercado de cartões, em partida de futebol válida pelo Campeonato Brasileiro da Série A, ocorrida em novembro de 2023.

Mais de 50 Policiais federais e 6 membros do GAECO/DF cumprem 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça do Distrito Federal, nas cidades do Rio de Janeiro/RJ, Belo Horizonte/MG, Vespasiano/MG, Lagoa Santa/MG e Ribeirão das Neves/MG.

A investigação teve início a partir de comunicação feita pela Unidade de Integridade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). De acordo com relatórios da International Betting Integrity Association (IBIA) e Sportradar, que fazem análise de risco, haveria suspeitas de manipulação do mercado de cartões na partida do Campeonato Brasileiro.

No decorrer da investigação, os dados obtidos junto às casas de apostas, por intermédio dos representantes legais indicados pela Secretaria de Prêmios de Apostas do Ministério da Fazenda (SPA/MF), apontaram que as apostas teriam sido efetuadas por parentes do jogador Bruno Henrique e por outro grupo ainda sob apuração.

Durante a partida Flamengo x Santos, em 1 de novembro de 2023, verificou-se que o atleta efetivamente foi punido com cartão. São alvos da operação o jogador e os apostadores.

Além de Bruno Henrique, também são alvos da operação:
  • Wander Nunes Pinto Junior, irmão de Bruno Henrique;
  • Ludymilla Araujo Lima, cunhada dele;
  • Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador;
  • o casal Claudinei Vitor Mosquete Bassan e Rafaela Cristina;
  • Elias Bassan,
  • Henrique Mosquete do Nascimento,
  • Andryl Sales Nascimento dos Reis,
  • Douglas Ribeiro Pina Barcelos e
  • Max Evangelista Amorim

Trata-se, em tese, de crime contra a incerteza do resultado esportivo, que encontra a conduta tipificada na Lei Geral do Esporte, com pena de dois a seis anos de reclusão.

A PF atua no caso, mediante autorização expressa do Ministro da Justiça e Segurança Pública, tendo em vista a repercussão nacional do caso, que exige repressão uniforme.
 

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