01/11/2024 - 16:59
Cícero Henrique
O ministro da Defesa, José Múcio, expressou sua posição a favor de uma anistia parcial para os envolvidos nos eventos golpistas de 8 de janeiro de 2023, particularmente aqueles considerados de baixa gravidade. Em entrevista ao UOL News, Múcio defendeu a aplicação de penas diferenciadas de acordo com o nível de envolvimento e responsabilidade dos participantes, ressaltando que os principais organizadores, incluindo altos oficiais das Forças Armadas e o ex-presidente Jair Bolsonaro, devem responder pelos seus atos.
Múcio destacou a importância de evitar generalizações e de tratar de forma equitativa os diversos níveis de participação. "É necessário graduar as penas", declarou ele, frisando que atos de menor gravidade, como vandalismo, devem ser tratados de maneira diferente de ações que representem ameaças maiores à ordem e segurança pública. Ele afirmou que é a favor de uma anistia para casos considerados leves, onde não houve grandes danos ou ameaças.
Questionado sobre a possibilidade de anistia para Bolsonaro, Múcio foi categórico em dizer "não", reforçando a importância de diferenciar entre quem planejou, financiou e incentivou os atos e quem apenas participou de forma menos significativa. Ele também defendeu a reputação das Forças Armadas, ressaltando que não devem ser responsabilizadas de forma ampla pelos atos de alguns indivíduos e que sua atuação foi essencial para evitar uma crise maior no dia 8 de janeiro.
O ministro encerrou enfatizando que o Exército apoia a responsabilização e não deseja ver sua reputação manchada por ações individuais que não refletem a instituição como um todo. Sua abordagem busca, assim, um equilíbrio entre justiça e equidade, promovendo uma punição que seja proporcional aos diferentes níveis de envolvimento nos eventos de janeiro.
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