31/10/2024 - 19:42
Cícero Henrique
O apoio do PT a Hugo Motta (Republicanos) na disputa pela presidência da Câmara sinaliza um movimento estratégico do partido em direção à direita e centro-direita. Esta escolha, no entanto, tem gerado divisão interna, já que alguns líderes, como José Dirceu, defendem uma abordagem de alianças mais amplas, visando fortalecer o partido até a eleição presidencial de 2026. Optando por Motta, Lula contrariou possíveis opções de centro, como Elmar Nascimento e Antonio Brito, ambos da Bahia, e este passo acabou contribuindo para um acirramento das disputas internas no PT.
No contexto das recentes eleições municipais, onde o PT sofreu grandes derrotas, essa aliança com a direita é um movimento arriscado. A presidente Gleisi Hoffmann e o ministro Alexandre Padilha têm exposto publicamente suas discordâncias, o que revela a falta de consenso na liderança. Essa disputa interna pode ser um desafio para o PT nos próximos dois anos, pois precisará unificar seu discurso e apresentar uma estratégia clara para 2026.
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