A Polícia Federal e o Ministério Público Federal em Mato Grosso deflagraram nesta quarta-feira (30/10), a Operação 'Bilanz', com o objetivo de esclarecer possíveis irregularidades envolvendo a Unimed Cuiabá, durante a gestão do quadriênio 2019-2023.
As investigações identificaram indícios de práticas ilícitas relacionadas à gestão financeira e administrativa da entidade, incluindo a apresentação de documentos com graves irregularidades contábeis à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Assim, estão sendo apurados os crimes de falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O grupo ocultou um déficit de R$ 400 milhões no balanço patrimonial da Unimed em 2022.
Seis gestores presos
Dentre as medidas cumpridas na operação, decretadas pela 5º Vara Federal Criminal de Cuiabá/MT, constam:
- seis mandados de prisão temporária, de ex-administradores e prepostos da entidade,
- mandados de busca e apreensão,
- afastamento de sigilos telemático, financeiro e fiscal,
- sequestro de bens dos investigados.
A PF apreendeu grande quantidade de dólares com um dos investigados
Alvos da operação
- Rubens Carlos de Oliveira Júnior
- Ana Paula Parizotto
- Eroaldo de Oliveira
- Suzana Palma,(em atualização)
As diligências estão sendo cumpridas nos estados de Mato Grosso e Minas Gerais.
O nome da Operação Bilanz, termo em inglês, significa
balanço patrimonial, fazendo alusão às fraudes contábeis e documentais que a gestão da Cooperativa realizou durante a gestão de 2019-2023, período em que era presidida por
Rubens Carlos de Oliveira Júnior.